Na semana passada, Belo Horizonte foi o palco de mais um marco na luta pelos direitos dos homossexuais, com a 14ª Parada do Orgulho LGBT de Belô.
Reunidos em torno da luta contra a homofobia, cerca de 200 mil pessoas marcharam pela rua da Bahia e a avenida Afonso Pena, com palavras de ordem, discursos políticos engajados e um sentido militante que tornaram ainda mais belo o horizonte da capital mineira.
Nas palavras dos muitos "ratos de paradas gays" presentes, um evento no qual a batida surda das músicas eletrônicas e sua euforia contagiante não conseguiram ofuscar o propósito maior estampado no slogan Chega de Mortes e Violência. Por um País Sem Homofobia!
Mas, afinal, o que faz uma boa parada gay? Sem dúvida nenhuma, as pessoas. É sempre bom rever os antigos e descobrir novos amigos; admirar os figurinos e a variedade de escolhas para manifestar o orgulho gay naquele dia de visibilidade plena.
Para muitos, as paradas são como rituais de saída do armário, os primeiros momentos de naturalidade e liberdade. A alegria que cerca as paradas gays não é gratuita.
Além de ver gente, quem vai à parada quer sentir um clima de luta, quer exigir seus direitos, quer gritar e ouvir palavras de ordem que traduzam sua indignação diante da homofobia, da negação de seus direitos fundamentais e do desrespeito, que ainda nos machucam tanto.
Quem vai à parada quer ouvir seus líderes e seus ídolos, quer ver o mundo gay sob a luz do dia, quer mostrar seu namorado, demonstrar seu afeto e cobrar o reconhecimento de seu amor.
Uma boa parada tem música boa, porque ela é elemento fundamental de qualquer comemoração. Uma música nossa, aquela que toca nos ambientes que frequentamos e que nos faz dançar e sorrir.
A Parada de Belô de 2011 teve tudo isso. Foi brilhantemente organizada mais uma vez pelos grupos LGBT de Belo Horizonte tendo à frente o Cellos-MG.
Contou com a presença dos grupos do interior e, segundo Carlos Bem, presidente do MGRV de São João del Rei, "a parada de Belo Horizonte tem papel central e valor simbólico para a população LGBT do interior". "É a parada da capital mineira que dá a visibilidade estadual para nossas lutas e fortalece nosso coletivo em MG", completa.
Belo Horizonte conseguiu construir, mais uma vez, uma parada política, bonita, alegre e positiva. Que sirva de exemplo para todo o país.
Camisinha sempre!
Foto: "Hoje em Dia"
Reunidos em torno da luta contra a homofobia, cerca de 200 mil pessoas marcharam pela rua da Bahia e a avenida Afonso Pena, com palavras de ordem, discursos políticos engajados e um sentido militante que tornaram ainda mais belo o horizonte da capital mineira.
Nas palavras dos muitos "ratos de paradas gays" presentes, um evento no qual a batida surda das músicas eletrônicas e sua euforia contagiante não conseguiram ofuscar o propósito maior estampado no slogan Chega de Mortes e Violência. Por um País Sem Homofobia!
Mas, afinal, o que faz uma boa parada gay? Sem dúvida nenhuma, as pessoas. É sempre bom rever os antigos e descobrir novos amigos; admirar os figurinos e a variedade de escolhas para manifestar o orgulho gay naquele dia de visibilidade plena.
Para muitos, as paradas são como rituais de saída do armário, os primeiros momentos de naturalidade e liberdade. A alegria que cerca as paradas gays não é gratuita.
Além de ver gente, quem vai à parada quer sentir um clima de luta, quer exigir seus direitos, quer gritar e ouvir palavras de ordem que traduzam sua indignação diante da homofobia, da negação de seus direitos fundamentais e do desrespeito, que ainda nos machucam tanto.
Quem vai à parada quer ouvir seus líderes e seus ídolos, quer ver o mundo gay sob a luz do dia, quer mostrar seu namorado, demonstrar seu afeto e cobrar o reconhecimento de seu amor.
Uma boa parada tem música boa, porque ela é elemento fundamental de qualquer comemoração. Uma música nossa, aquela que toca nos ambientes que frequentamos e que nos faz dançar e sorrir.
A Parada de Belô de 2011 teve tudo isso. Foi brilhantemente organizada mais uma vez pelos grupos LGBT de Belo Horizonte tendo à frente o Cellos-MG.
Contou com a presença dos grupos do interior e, segundo Carlos Bem, presidente do MGRV de São João del Rei, "a parada de Belo Horizonte tem papel central e valor simbólico para a população LGBT do interior". "É a parada da capital mineira que dá a visibilidade estadual para nossas lutas e fortalece nosso coletivo em MG", completa.
Belo Horizonte conseguiu construir, mais uma vez, uma parada política, bonita, alegre e positiva. Que sirva de exemplo para todo o país.
Camisinha sempre!
Foto: "Hoje em Dia"