tag:blogger.com,1999:blog-71013013126191182342024-03-06T03:22:36.485-03:00Oswaldo BragaOswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.comBlogger278125tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-40159692178008685112018-06-04T13:37:00.003-03:002018-06-04T13:47:55.531-03:00Fiz 60 anos!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0APLDD7OXwJHU5yu6EN0zP2Tmaq1LtvKXK6Ebm2Eo4N7gp8UjI4mfK5nteodeR1-sbkBGIhoYdVHxjH1jyR7OMBOeGGqXwlnqNCFOAR1EJZpH3HA-sfJnWrJvFXRb2TcF25ZdyRW5Vjn/s1600/20180603_134629.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1148" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip0APLDD7OXwJHU5yu6EN0zP2Tmaq1LtvKXK6Ebm2Eo4N7gp8UjI4mfK5nteodeR1-sbkBGIhoYdVHxjH1jyR7OMBOeGGqXwlnqNCFOAR1EJZpH3HA-sfJnWrJvFXRb2TcF25ZdyRW5Vjn/s320/20180603_134629.jpg" width="229" /></span></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E de repente, assim de repente, eu fiz 60 anos. Chego aqui envelhecido, porém saudável; maduro, mas capaz de me divertir com coisas infantis; capaz de sonhar como se tivesse 20 anos, mas ciente das dores dos tombos e dos perigos das alturas; repleto de cicatrizes que documentam a história de um corpo gasto, usado, esfolado, mas inteiro, capaz ainda de peripécias de rapazes, por mais improvável que eu poderia imaginar quando rapaz.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chego aqui mais leve, sem carregar o peso das ilusões e sem o fardo da culpa pelo que deu errado: o que foi possível já foi feito; agora é só arrematar. Chego também mais pesado, por um lado, pelo peso dos tropeços e arrependimentos; e, por outro, pelos troféus e medalhas que marcam o que deu certo. Fora o peso que aparece na balança.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Menos cabelos e mais cabeça; poucos amigos, mas mais sinceridade; menos pressa, menos futuro, menos dúvidas. Mais contemplação, lembranças e experiências. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Chego aos 60 anos rodeado de pessoas que me amam e observado de longe por algumas que não. Ainda bem! Minha mãe, meus filhos, irmãos, todos vivos e bem; repleto de sobrinhos, sobrinhos-netos, sempre me lembrando o que eu fui e o quanto é cedo ainda para se chegar à conclusões finais. Chego casado, amando a pessoa que escolhi viver ao lado e que lutei – e ainda luto – para ter esse direito; reconhecendo e respeitando os nossos limites, virtudes e defeitos; construindo juntos nosso lar, nossa cidadania e nossa compreensão de família, companheirismo e amor. Marco Trajano me faz chegar aos 60 anos mais feliz e seguro de que não sofreremos a solidão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero agradecer a todos pelas mensagens carinhosas que me enviaram no dia 1º e dizer que cada uma que chegou acalentou um pouquinho o meu coração. Espero que a vida nos ajude a encontrar mais motivos para continuarmos juntos do que o contrário. E que essa minha visita à sua memória tenha sido tão prazerosa quanto a de vocês à minha!</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-65684871870614763612014-10-10T09:24:00.001-03:002014-10-10T14:04:06.601-03:00Passa na 307 - Sul; no Simpsons<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicnW4xLEbmOpfnsRw0VLd7O1xS7yFqKv99RQKWqkhsfaIBzpW4dyzRErA10MA8jyKkcBDLVtFTlpRSA5AJfVE5wWDEeiGALxgxlCXYS0Igm0qFgSmC5RHa33vu0QZ0VrpNFHtXoKS8yJaW/s1600/307+Sul.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicnW4xLEbmOpfnsRw0VLd7O1xS7yFqKv99RQKWqkhsfaIBzpW4dyzRErA10MA8jyKkcBDLVtFTlpRSA5AJfVE5wWDEeiGALxgxlCXYS0Igm0qFgSmC5RHa33vu0QZ0VrpNFHtXoKS8yJaW/s1600/307+Sul.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px;">
Muito se falou, muito se propôs, muito se planejou. Gastamos fortunas para colocar governo e sociedade civil, lado a lado, pensando e propondo ações que pudessem por fim à homofobia no Brasil. Produzimos muito papel e muitas letras, criamos GT, Coordenadorias, Conselhos, Fóruns, Redes, Congressos, Seminários, Painéis, Conferencias... O MGM participou de quase todos e por um tempo acreditamos mesmo que estávamos no caminho certo, ao lado das pessoas certas e trabalhando para um país melhor, não para partidos políticos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Com o passar do tempo, fui percebendo o quanto as propostas continuavam no papel, o quanto não avançavam para além dos debates e de outras novas propostas, novos GT, novos Conselhos, novos planos. Não percebia nenhuma intenção concreta de se mudar esse quadro. Pelo contrário, vimos perdoando e relevando constantes tropeços que secundarizavam nossas bandeiras, muitas vezes para atender exigências de negociatas de apoio político com os conservadores. Para garantir o movimento LGBT ao seu lado, em detrimento do pouco ou nenhum avanço das nossas bandeiras, há anos o governo alimenta as organizações LGBT com migalhas essenciais e mantem suas lideranças como escudos protetores de sua inércia. E não precisa muito: o apoio - ou o silêncio - pode ser trocado pelo patrocínio de um encontro nacional dos dirigentes de ONG LGBT; ou pelo apoio financeiro a um projeto para a ONG alinhada com o pensamento governista.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Um dia percebi também o quanto eu estava envolvido nessa teia e o quanto estávamos sendo usados para legitimar essa falta de atitude do governo, que alardeava aos quatro ventos do planeta seus programas e projetos voltados para o combate à homofobia, mas que não movia uma palha no sentido de criminalizá-la e que não trazia para si a responsabilidade de garantir aos homossexuais o mesmo nível de segurança do resto da população não submetida ao preconceito por orientação sexual ou identidade de gênero.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Durante todo esse tempo, o governo se limitou a construir planos e represou todas as críticas através do financiamento de projetos para as ONG aliadas - eventualmente daquelas mais barraqueiras - que foram quem efetivamente botou a mão na massa. O governo se acovardou diante do material produzido pelo Programa Escola sem Homofobia - financiamento do MEC para a ABGLT; se acovardou diante da campanha orientada para os jovens gays, maiores vítimas da aids, toda pensada e produzida por um GT formado por experts em Comunicação. O pouco que se fez nunca colocou o governo visível ao lado da luta contra a homofobia para além dos muros do gueto LGBT. Esse governo sempre se manteve ausente, desconfortável com esse assunto.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Ao invés de criminalizar a homofobia, esse governo acabou por criminalizar as ONG, acusadas de envolvimento com desvios ou malversação do dinheiro público e acabou colocando cidadãos de bem, trabalhadores, ativistas, idealistas, comprometidos com um país melhor, na condição de inadimplentes ou desonestos.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nossas famílias estão preocupadas com a nossa segurança. A polarização incentivada por esse governo que se diz de esquerda - considerando que "os outros" são da direita; que se diz correto, enquanto os outros não o são; que aceita conviver e pactua com uma falsa contraposição entre homossexuais e religiosos; tudo isso tem nos colocado em risco. Risco de vida.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
Não precisa ir tão longe assim para ver: passa lá na 307 Sul, no Simpsons.*</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
<br /></div>
</div>
<div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; margin-top: 6px;">
* "</div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;">Na noite de terça (7/10/14), quatro estudantes de 22 e 23 anos foram agredidos no bar, localizado na quadra 307 da Asa Sul. Seis pessoas teriam xingado e feito gestos ofensivos em função da orientação sexual de alguns deles.</span></div>
<br style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px; margin: 0px; outline: none !important; padding: 0px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: 13px;">Um dos jovens foi ferido no rosto por uma garrafa de cerveja, jogada em direção a ele. Outro, acabou agredido com chutes e socos e precisou ser encaminhado ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Mais tarde, foi transferido ao Hospital de Base do DF (HBDF) para passar por uma cirurgia de urgência. A jaqueta de couro de um deles também foi levada por um dos integrantes do grupo."</span><br />
<div>
<span style="color: #333333; font-family: Trebuchet MS, Trebuchet, Arial, sans-serif; font-size: x-small;"><a href="http://paroutudo.com/2014/10/08/tres-jovens-gays-sao-espancados-em-bar-na-asa-sul-em-brasilia/">http://paroutudo.com/2014/10/08/tres-jovens-gays-sao-espancados-em-bar-na-asa-sul-em-brasilia/</a></span></div>
Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-23188023276103062732013-05-24T10:01:00.001-03:002013-05-24T11:14:06.206-03:00O PSC e sua ameaça à familia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.marcofeliciano.com.br/Site2013/thumb.php?end=noticias/062590900.jpg&m=300" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.marcofeliciano.com.br/Site2013/thumb.php?end=noticias/062590900.jpg&m=300" /></a></div>
<br />
<br />
Muito cinismo por parte dos políticos do PSC no programa que foi ao ar ontem. Muita hipocrisia por trás do bordão "sou família; sou PSC!". Num tom angelical, pastores de todo o Brasil vestiram suas capas mofadas de deputados e seus sorrisos mais simpáticos para promover o retrocesso, o conservadorismo atrasado, disfarçado de modernidade-com-responsabilidade. Faltaram asinhas de anjos nas imagens das famílias tradicionais, cuja cor das roupas, ironicamente, formavam a bandeira do arco-íris. Para quem tem acompanhado de perto os deslizes desses "defensores da família brasileira", era possível filtrar o tom de deboche e escárnio por trás de cada sorriso daqueles deputados.<br />
<br />
O PSC inventou uma tal de "ameaça à família", que ninguém sabe exatamente do que se trata, mas sabe exatamente de onde vem: dos gays e das feministas, conforme demonstram. Insiste num discurso fantasioso de defesa dos ameaçados e se esquece que as "ameaças" são o produto da falência desse modelo hierárquico e autoritário de família. Levadas a buscar no além a solução de seus problemas como os de saúde, educação, segurança, direitos, esquecem que isso é responsabilidade do estado, e não de Deus ou de pastores. A luta pela garantia dos direitos das novas configurações de família não destrói sequer o desenho tradicional, uma vez que não tira seus direitos e nem viola seus exemplos.<br />
<br />
No programa, o PSC mostrou o movimento #forafeliciano como uma baderna e as mulheres que defendem o direito sobre o seu corpo como assassinas. Resvalou na necessidade de investimentos em educação e lazer para os jovens, mas foi enfático na defesa da redução da maioridade penal, cujo projeto os enaltece.<br />
<br />
Feliciano estava lá provocando, irônico: "... um Brasil melhor para todas as famílias!" Todas. Sei...<br />
<br />
É claro que, quando Malafaia apoiou o Serra, em detrimento do Haddad e criou aquela celeuma do "kit gay"; ou quando Feliciano, em entrevista ao Danilo Gentilli insinuou que Dilma estava jogando fora o apoio dos evangélicos; o PT percebeu que fora traído, o que pressupõe rompimento dos acordos antes estabelecidos. Depois desse programa, quando o PSC lança sua candidatura independente, enfrentando o PT nas próximas eleições para presidente, não há mais o que se questionar: chegou a hora do PT rasgar aquele acordo eleitoral entre a Dilma e os evangélicos e fazer aquilo que deve fazer em defesa da população LGBT. Se é que esse era o impeditivo, não sei o que mais a Dilma está esperando para sair conosco do armário!Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-24914981287040680782013-05-22T09:35:00.001-03:002013-05-22T09:39:11.830-03:00Mais uma cama de gato no movimento gay?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.aids.gov.br/sites/default/files/galerias/2012/51512/sel3-170.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://www.aids.gov.br/sites/default/files/galerias/2012/51512/sel3-170.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">No início de junho de 2012, o Departamento DST-aids-HV do Ministério da Saúde convocou jovens gays e especialistas para uma oficina de três dias onde produziriam uma campanha de prevenção dirigida aos jovens gays. Esse tipo de estratégia (oficinas e materiais produzidos por representantes do público alvo das campanhas) encontrou lugar no Departamento e já foi utilizado algumas vezes, já que, a um custo relativamente baixo e com o envolvimento das lideranças do segmento, chega-se a um resultado moderno e adequado para as novas mídias e redes sociais.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Cerca de 20 jovens gays estiveram em Recife e participaram das oficinas de vídeo, de grafite, de maquiagem, de DJ, amparados por especialistas em comunicação, vídeos, arte, aids, direitos, ativismo e colocaram a mão na massa para cumprirem um objetivo que se propunha a trabalhar poesia e intervenção urbana, redes sociais, universo drag queen e de produção de vinhetas.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;" />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Essa Oficina de Comunicação em </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Saúde para Jovens Gays gerou alguns produtos que até hoje encontram-se no “arquivo morto” do Departamento, temeroso de propor o seu lançamento e, mais uma vez, se indispor com o Ministro, com a SECOM e a Presidência da República, já que fala de sexo, direitos e homossexualidade.<br /><br />O movimento gay - que encontra no Departamento de Aids seu único refúgio orçamentário num governo que foge desse assunto como o diabo da cruz – parece sentir-se satisfeito com a realização da oficina, como se assim a proposta tivesse concluída. Aliás, temos nos satisfeito com planos, projetos, conferências, seminários e oficinas que não saem do papel e nunca são colocados em prática. Há mais de 10 anos!<br /><br />É desolador imaginar que as verbas empenhadas nessas oficinas e nas campanhas prontas e vetadas são jogadas fora, enquanto poderiam fazer muito mais diferença se aplicadas na ponta, no trabalho corpo a corpo com os jovens gays ou nas intervenções comportamentais que vêm fazendo diferença em outros países.<br /><br />Onde está a campanha que foi trabalhada em Recife? Vai sair ou não vai? Ou estamos testemunhando mais uma cama de gato no movimento gay?</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><a href="http://www.aids.gov.br/video/2012/52133">http://www.aids.gov.br/video/2012/52133</a></span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-8260433260456703272012-10-08T15:36:00.002-03:002012-10-08T15:36:57.553-03:00Ruins de voto e ruins de grana - 08/10/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzGGYkRNOMc3rrNWDSCR6An8Q6r6oR0cKZRYJ7hgjBdOsupKLACFlL_t_AsyvkuTVBi0dq0whsaS7Cnn50Fz5X4gD_TdkucjvbGP9EKnfKq6x588NgFGa-1Aue_ATnJbvIt7hkgzUq11n6/s1600/urna_eletronica_oficial.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzGGYkRNOMc3rrNWDSCR6An8Q6r6oR0cKZRYJ7hgjBdOsupKLACFlL_t_AsyvkuTVBi0dq0whsaS7Cnn50Fz5X4gD_TdkucjvbGP9EKnfKq6x588NgFGa-1Aue_ATnJbvIt7hkgzUq11n6/s400/urna_eletronica_oficial.gif" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É hora de rever as estratégias políticas do nosso movimento. É o que mais se tem ouvido nos últimos dias,
repetindo pela enésima vez o discurso LGBT que sucede as eleições
brasileiras. O movimento LGBT perde eleição até para si mesmo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São inúmeros os exemplos de derrotas sofridas por nós. Nas
eleições de 2000, ano de aprovação da Lei Rosa de Juiz de Fora - a lei mais conhecida
da cidade por ter sido a primeira no Brasil a permitir a manifestação de afeto entre
pessoas do mesmo sexo - seu criador, o heterossexual Paulo Rogério dos Santos
não se reelegeu vereador, apesar da enorme popularidade e a confortável posição
de presidente da Câmara. Nessa mesma
situação, podemos nos lembrar de históricas derrotas de aliados espalhados pelo Brasil
como Iara Bernardi, Marta Suplicy, Fátima Bezerra, Fátima Cleyde e outras
dezenas de candidaturas que não se consumaram diante do apoio dos gays e de
nossas bandeiras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poder-se-ia imputar aos candidatos homossexuais uma
trajetória histórica de baixa formação política, falta de capacitação para o
exercício político provocada pelo contexto homofóbico a que estamos submetidos
e, portanto, um desequilíbrio na disputa com os heterossexuais. Poderíamos
pensar na homofobia institucional que desestimula partidos e grupos políticos a
investirem em candidatos LGBT e reservam aos homossexuais o conhecido papel de
engordar os votos da legenda para garantir a entrada de seus protegidos sem
jamais incluí-los nesse hall. Essa lógica falha quando constatamos que até os
heterossexuais - que não se submeteram às restrições provocadas pelas
vulnerabilidades decorrentes da homofobia e não possuem motivos para estarem
fora da lista de protegidos - são sistematicamente derrotados quando se aliam
aos LGBT. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, o problema não está aí. Se fossemos tão incapazes,
não teríamos sequer um movimento social organizado, capaz de abrir canais de
interlocução com o poder. Apesar de que, isso não quer dizer muito. O fato de estarmos
na corte não significa que compartilhamos os seus poderes. O acesso que
conquistamos não implica em ganhos políticos e é preciso avaliar a qualidade
dessa interlocução com o poder: qual o papel que desempenhamos nesse cenário? Não nos esqueçamos que os bobos também fazem
parte da corte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poder-se-ia imputar nossas recorrentes derrotas eleitorais à
índole conservadora da sociedade brasileira, cada vez mais comprovada diante
dos enormes rebanhos evangélicos guiados por pastores primários e oportunistas.
Ainda testemunhamos histórias de campanhas eleitorais destruídas a partir de
boatos homofóbicos ou posições favoráveis à interrupção da gravidez. Somos
capazes de entregar a condução política do nosso país a analfabetos, palhaços,
rinocerontes e macacos, mas não conseguimos confiar em quem defende os gays ou
o direito das mulheres. A população brasileira não tem medo de enfrentar
bicheiros e mensaleiros, mas se borra diante da possibilidade de uma nova forma
de amor ou desenho de família.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O movimento LGBT nunca conseguiu acesso ao poder com base em
suas reivindicações e o reconhecimento de seus direitos e sim devido às nossas fragilidades.
“A entrada das pautas do movimento nas políticas públicas não se deu pelo
reconhecimento das demandas de cidadania de LGBT ou pela criação de conselhos
de direitos, mas pela política de saúde e, mais especificamente, a política de
combate às DSTs e Aids“, nos explica a socióloga <a href="http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/11/frames/fr_historico.aspx">Regina
Facchini</a>. Uma vez que a paranoia coletiva da aids começa a se acalmar; o
mito da “peste gay” se desmorona na heterossexualização dos dados
epidemiológicos; os antirretroviaris se tornam eficientes no controle da doença;
e a epidemia da aids perde importância no Brasil, o movimento LGBT se vê na urgente posição de garantir que suas pautas permaneçam inseridas nas políticas públicas
governamentais através de outras portas de entrada diferentes da aids. Essas portas,
entretanto, se abrem com outras fortalezas, principalmente dinheiro e votos, o
que nos deixa de fora.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A trajetória natural das lideranças dos movimentos sociais
ao poder não nos atende. Somos ruins de voto e ruins de grana. Possuímos
somente um deputado federal gay, eleito por heteros e temos um movimento LGBT
que se debate em busca de sustentabilidade e de apoio que o tire da falência
financeira. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao contrário do caminho percorrido por sindicalistas,
estudantes e religiosos que se fizeram reconhecer como lideranças e que entenderam
a necessidade de invadir as arenas de poder onde se decide os rumos da atenção
pública, nós precisamos buscar outros caminhos para a emancipação da nossa
comunidade. Se a cada eleição tivermos que nos reerguer dos tombos que nos têm
fragilizado, jamais nos fortaleceremos.</div>
Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-728260864264232552012-09-03T07:41:00.001-03:002012-09-03T07:43:33.037-03:00Provincianismo - 03/09/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSHwGNSliJTumLt-gEIS0mBCIQbPHoAfD6-Pc3I4t4dnA9RXLTmhzr0nNX9Lj5UzIEFiO4yiVasgcX8HrX0_Og5YJ7vPs5MxisvDU7sLqcfyGkjNP3_-Ag8Um5pCLZCjxKuiH5gtS8vtOF/s1600/comdemassa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSHwGNSliJTumLt-gEIS0mBCIQbPHoAfD6-Pc3I4t4dnA9RXLTmhzr0nNX9Lj5UzIEFiO4yiVasgcX8HrX0_Og5YJ7vPs5MxisvDU7sLqcfyGkjNP3_-Ag8Um5pCLZCjxKuiH5gtS8vtOF/s1600/comdemassa.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><i>Uma boa avaliação das estratégias e das equipes de comunicação dos </i></span><i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">candidatos pode mostrar como se dará a política de comunicação do </span></i><i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">vencedor.</span></i><br />
<i><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">
</span></i></div>
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Desde menino ouvi brincadeiras sobre a terra natal da minha mãe, </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Caratinga: terra de gente brava, gente que não engole desaforo. </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Destacava-se a história do nosso Tio Doca, assassinado por adversários </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">políticos durante as eleições de 1950, quando nossa democracia ainda </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">engatinhava e a disputa polarizava-se entre PSD e UDN.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">De lá pra cá, nossa democracia se modernizou, mas mantemos vestígios </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">dessa selvageria tola e desrespeitosa que tornam as campanhas </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">políticas, principalmente nas cidades do interior, uma guerra onde </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">respingam estilhaços para todo lado. Adversários políticos </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">desqualificam pessoas, obras e carreiras construídas durante toda uma </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">vida, pelo simples fato de se posicionarem em lados políticos </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">diferentes.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Esperançoso de participar e colaborar na construção de um processo </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">político mais civilizado, tenho acompanhado os debates que se travam </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">nas redes sociais, às vésperas das campanhas para </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">prefeito e vereadores. Preocupa-me a forma como esse provincianismo </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">passional se refletirá numa futura política de comunicação social na </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">estrutura montada pelos vencedores. Como se pretende garantir uma </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">estratégia ética e participativa num futuro governo, quando o que </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">assistimos são comunicadores destemperados, que desrespeitam e se </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">utilizam da desqualificação pessoal e profissional de seus não </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">alinhados?</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Os marketeiros de hoje serão os assessores de amanhã. O entendimento </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">do que é ou como deve ser um processo de comunicação pública pode ser </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">visto nas estratégias das campanhas e fatalmente se refletirá nos </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">gabinetes da Prefeitura ao se proclamar um vitorioso. Quando uma </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">assessoria de comunicação governamental se encarrega de servir a um </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">dirigente e defender seus interesses, em detrimento dos interesses e </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">direitos dos cidadãos, ofuscamos sua função principal que é garantir à </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">população o acesso a informações corretas, desprovidas de interesses </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">pessoais, de grupos, ou partidos, mesmo que majoritários.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">A vitória democrática não pressupõe o extermínio dos opositores e cabe </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">ao vencedor garantir o seu direito de expressão e o acesso de todos a </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">informações verdadeiras e isentas. Ao contrário do que acontece </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">durante o processo eleitoral, os serviços de comunicação </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">governamentais não existem para construir a imagem de seus chefes, mas </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">para garantir o direito dos cidadãos a informações e assim, efetivar o </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">processo legítimo do controle social.</span><br />
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;" />
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Cabe a nós avaliarmos sua forma de conduzir essas campanhas; sua </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">reação frente aos adversários, às críticas; sua visão do processo de </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">comunicação como um direito cidadão; e, principalmente, a forma como </span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">os candidatos enxergam e orientam seus comunicadores.</span>
Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-77221667365737388332012-08-22T19:16:00.002-03:002012-08-22T19:16:22.962-03:00Quem tem medo do movimento gay? - 22/08/2012<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE13LPdMBK2CPRz_bJjF5LbaAcrmyZ7L3FKDqokLPX64ZmgbwyuMT_AO5PRMNNuMekr6QhCY43__pWc-1CZ0omwAs5r97b-rkNneaFwi-TVYioGkI2ssTfPyCxT3pfXwcIKOzi_kGGkCxX/s1600/IMG_6209.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE13LPdMBK2CPRz_bJjF5LbaAcrmyZ7L3FKDqokLPX64ZmgbwyuMT_AO5PRMNNuMekr6QhCY43__pWc-1CZ0omwAs5r97b-rkNneaFwi-TVYioGkI2ssTfPyCxT3pfXwcIKOzi_kGGkCxX/s320/IMG_6209.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há algum tempo decidi não me chatear mais com insignificâncias
– ou insignificantes. Meses atrás acabei caindo numa dessas armadilhas que uma
resposta mal interpretada no facebook nos apronta e ganhei um grupo de
seguidores rancorosos e ávidos por uma oportunidade de desqualificar o meu
trabalho, reconhecido em todo o Brasil e no exterior; a minha trajetória como um
cidadão que escreveu seu nome na história dessa cidade e desse país; a minha
vida; por pensar diferente de mim sobre determinado assunto. O episódio me
deixou bastante chateado e essa sensação não passava, porque mesmo que eu me
calasse, meus adversários insistiam em distribuir informações equivocadas sobre
minha organização, sobre mim e meu marido. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunca me furtei aos debates virtuais e me enriqueço muito com
as opiniões, experiências e ensinamentos da minha rede, mas percebi que o
debate não estava aberto. As opiniões se tornaram ataques ofensivos e os
argumentos rasteiros de quem “ouvira o galo cantar, mas não sabia onde” me
fizeram avaliar que esses interlocutores não mereciam sequer minhas explicações.
Decidi bloquear nossa comunicação e deixei de me chatear. Rapidamente, constatei
que essa ausência não me fez falta nenhuma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje, algumas pessoas tentaram me jogar na mesma arapuca.
Dessa vez, o divisor de águas são as posições políticas divergentes, o que se
torna dinamite em época de eleições numa cidade do interior. Nas últimas
eleições, depois de meses de trabalho junto à nossa comunidade, a favor da petista
Margarida Salomão; depois de termos aplaudido nosso candidato a vereador nos
palanques, ao seu lado; fomos traídos por um acordo espúrio com os evangélicos,
os mesmos que tentaram difamá-la dias antes e a quem seu grupo político se
rendeu em troca de votos. Nossas
bandeiras foram convidadas a saírem daquela última manifestação em uma clara mensagem:
se for preciso rifar alguém, rifamos vocês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sim, fomos traídos. Traídos pelo PT aqui em Juiz de Fora,
assim como estamos sendo traídos pelo PT em Brasília, pela presidente Dilma
Rousseff e seus ministros. Medo de que? Margarida Salomão e seu grupo não
querem sequer um diálogo com o movimento LGBT. Margarida Salomão nunca esteve
numa solenidade de abertura do Rainbow Fest. Ela desconhece nossas propostas,
desconhece o grau de homofobia que existe em nossa cidade, ignora a
vulnerabilidade da nossa comunidade, se envergonha de nossas bandeiras. Jamais
nos procurou ou estendeu suas mãos para o movimento LGBT. Como reitora, jamais
reconheceu ou apoiou qualquer ação do movimento gay e nunca moveu um dedo no
sentido de promover a cidadania e a defesa dos milhares de alunos homossexuais
da UFJF.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao contrário do modus operandi do PT, o prefeito Custódio
Mattos nos mostrou que vencer uma eleição não significa exterminar os
adversários. Ele nos ouviu, nos entendeu e agiu. Deu andamento às demandas que
apresentamos e esteve ao nosso lado em busca de soluções eficientes e efetivas
para nossos problemas. Todos os programas sociais do governo Custódio Mattos
foram abertos às famílias homoafetivas e os programas voltados para a juventude
incluem os jovens LGBT. Muita coisa ficou por fazer, mas nada nos indica um
retrocesso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O prefeito Custódio Mattos, como nós, desconsidera essa
falsa polarização entre os evangélicos e os homossexuais. Essa celeuma, cultivada
por fanáticos lideres religiosos e alimentada por interesses pessoais e pouco
éticos, tem provocado fissuras em importantes alicerces de nossa cultura como a
liberdade religiosa, a laicidade do estado e o respeito à individualidade do
cidadão brasileiro. Não pode e não deve ser fomentada e sequer se prestar a
moeda de troca em período eleitoral, o que já sinaliza o tipo de ética que se
deve esperar de quem o faz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim, entendo que o projeto da candidatura Custódio Mattos
é mais adequado e mais vantajoso para os homossexuais de Juiz de Fora. É um
projeto que nos inclui e no qual podemos garantir políticas públicas voltadas
para a comunidade LGBT na área de saúde, educação, segurança pública, turismo,
emprego e renda e assistência social.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por fim, retomando o tema inicial, reservo-me o direito de me
posicionar politicamente, de me expressar, de escolher meus interlocutores, de
apoiar os que me apoiam e de não me chatear.</div>
Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com30tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-77879938380222122452012-05-20T10:15:00.001-03:002012-05-20T10:17:51.537-03:00Tobby Queen explica polêmicas - 20/05/2012<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmExrCcjcQiVnu-UJOcG0RzBog9a551_Mo4Y2O30DyrMDrx9AwiEQzTa7oocf0go6P6XobOcqFQwdw4FsWxlb8Hypf1UXXevvoZJ0YeQYBI3VAqcj7jdCLhWWS9ryNH0h9PEVT7E9Q4OW/s400/silas-malafaia-mundial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlmExrCcjcQiVnu-UJOcG0RzBog9a551_Mo4Y2O30DyrMDrx9AwiEQzTa7oocf0go6P6XobOcqFQwdw4FsWxlb8Hypf1UXXevvoZJ0YeQYBI3VAqcj7jdCLhWWS9ryNH0h9PEVT7E9Q4OW/s400/silas-malafaia-mundial.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 1; vertical-align: baseline;">
<span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">(paródia do texto original de Jarbas
Aragão - </span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Silas Malafaia explica “rompimento” com Edir Macedo
e Valdemiro Santiago<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 9.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">O ativista <span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Tobby Queen</span> 53 anos, não teme
polêmicas. Neste sábado (19) ele foi um dos líderes da</span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> Parada Gay</span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><a href="http://noticias.gospelprime.com.br/tudo-sobre/marcha-para-jesus/" title=""></a></span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">no Rio de Janeiro</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">,</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><span style="text-decoration: none;">que reuniu mais de 300 mil pessoas</span>. Há 30
anos pregando na televisão, seu programa “Amor entre iguais” é exibido todos os
sábados na Band, Rede</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><span style="text-decoration: none;">TV</span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">e CNT. </span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Durante a
semana apenas na CNT. Mensalmente paga R$ 900 mil para a Rede TV, R$ 450 mil
para a CNT, e um valor não divulgado para a Rede Bandeirantes. Tem ainda uma
versão dublada de seus programas exibida em mais de 200 países via satélite.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Seu pai foi militar da Aeronáutica e mãe, educadora, ambos eram bissexuais.
Casado com Elizeu, que conheceu aos 14 anos, o casal adotou três filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Em entrevista publicada pelo portal GI neste sábado, ele respondeu
várias perguntas, sem fugir das polêmicas a que está acostumado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Ele ressaltou que a Parada Gay do Rio este ano é baseada em quatro
princípios: em favor da liberdade de expressão, da vida, da liberdade de
orientação sexual e dos novos formatos de família compostas por dois homens ou duas
mulheres e seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Queen mais uma vez afirmou porque é a favor da união de homossexuais,
mas negou ter preconceito contra os evangélicos. E foi mais além. “Preconceito
religioso é falácia de pastores evangélicos para manter verbas para suas igrejas
para fazer propaganda de que o Brasil é um país evangélico. Preconceito uma
vírgula, amigo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Enfatizou que “As igrejas evangélicas passam de usuários da liberdade de
expressão para censores. Essa lei, como está aqui no Brasil, deveria existir em
todo lugar do planeta Terra. Ela reforça diretamente a Constituição, é uma dádiva. A Constituição
diz que ninguém pode ser cerceado por ser homossexual. É uma lei que nos iguala
em direitos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Perguntado o que faria se o seu filho fosse evangélico, <span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Tobby</span> foi categórico: “</span><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Amaria
100% e condenaria sua prática 100%. Não deixaria de amá-lo, mas garanto que ia
condenar. Há uma ideia na sociedade de que amar é ser tolerante e encobrir o
erro do outro. Pelo contrário, amar é dizer a verdade e confrontar o outro para
ajudá-lo a ser melhor”.<span style="border-color: initial; border-style: initial;"></span></span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
<br />
</span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Ao falar sobre outra de suas bandeiras, o aborto, declarou: “sou a favor
de qualquer tipo de aborto e te explico o motivo. Na gestação, o que deve ser
assegurado é o direito dessa mãe sobre suas próprias decisões. Milhares de
mulheres morrem nas mãos de profissionais despreparados em procedimentos de
interrupção da gravidez clandestinos e outras milhares vêm seus sonhos
interrompidos por uma falta de orientação sobre contracepção e acesso a insumos
como preservativos ou pílulas anticoncepcional. Crianças não podem ser geradas
para doação; mulheres não são máquinas procriativas!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">(...)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Tobby</span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"> também foi
questionado sobre suas campanhas que pedem doações financeiras e que muitas
vezes são criticadas. Sua resposta foi “Não posso prometer aquilo que não tenho
poder para dar. Uma coisa é dizer (eleva o tom de voz): me dê uma oferta que
você vai comprar a sua casa própria. Outra coisa é dizer (abaixa o tom de voz):
meus irmãos, quero fazer uma campanha pelos direitos dos homossexuais para quem
desejar. Se você não quer, não faça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Quer ir à minha ONG para ver os testemunhos de quantas pessoas que
moravam de aluguel compraram a casa própria? Irmão, com todo respeito, não sou
um ativista analfabeto. Tenho formação. Não sou um mané e nem minha ONG é de
idiotas. Se chego na minha ONG e digo que, se o cara der uma oferta, ele ganha
aquilo, sou colocado pra fora”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Ele explica que seu sustento vem dos seus negócios: “Sou dono da editora
Central Gay… segunda maior editora LGBT do País. Ela fatura mais de R$ 50
milhões por ano… Sou o ativista que mais vende palestras em DVD e livros no
País. No ano passado, só a Avon comprou mais de 500 mil livros meus. Nos
últimos cinco anos, vendi em cada ano mais de um milhão de livros. Como tenho
outro meio de renda, abri mão do salário da ONG”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Mas fez uma ressalva: “Meu amigo, o único animal que tenho é um
cachorro, não tenho gado, fazenda nem sítio. Moro em uma boa casa em um
condomínio no Recreio dos Ban</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">deirantes (zona oeste do Rio), que adquiri a cinco
ou seis anos. Tenho minha consciência limpa”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Por fim, explicou quanto ganham os ativistas de sua organização, a
<span style="text-decoration: none;">Assembleia LGBT</span>: “Tenho </span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">ativistas que
ganham entre R$ 4 mil e R$ 22 mil. Ativistas gays, lésbicas e travestis que
mando para outro estado, pago casa, água, luz, escola dos filhos, gasolina. Dou
dignidade aos caras. Não trabalho com zé bobão. Tinha dois ativistas que eram
advogados e possuíam escritórios de advocacia. Cheguei e perguntei: amigo, o
que você quer ser? Militante LGBT ou advogado? Qual é teu chamado? Ativista?
Então fecha essa porcaria e vem comigo. Não tenho gente que não ia ser nada na
vida e virou ativista”.<o:p></o:p></span></div>
<span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br />
<br />
</span><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Original em: <a href="http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-explica-rompimento-com-edir-macedo-e-valdemiro-santiago/#ixzz1vPSOJHRw"><span style="color: #003399; text-decoration: none;">http://noticias.gospelprime.com.br/silas-malafaia-explica-rompimento-com-edir-macedo-e-valdemiro-santiago/#ixzz1vPSOJHRw</span></a></span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-66974733822467030482012-05-19T10:04:00.000-03:002012-05-19T10:05:13.278-03:00Fogo cruzado - 19/05/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2mmsPNZVgiAdEst481jjTFZ-CgrKWwA4ekU5prOB3GgfeSChDaKlyQq-_OnOdwdYQSsDf5uDBPgXz7SM3Jyb0AayvliNaf3eFL_VxZ2-YDAbdgTdMSrRHBmPekpFLQtnzz6-1o7pR1hI/s1600/lgbt.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2mmsPNZVgiAdEst481jjTFZ-CgrKWwA4ekU5prOB3GgfeSChDaKlyQq-_OnOdwdYQSsDf5uDBPgXz7SM3Jyb0AayvliNaf3eFL_VxZ2-YDAbdgTdMSrRHBmPekpFLQtnzz6-1o7pR1hI/s320/lgbt.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Os movimentos sociais organizados estão em crise. Centenas de </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">organizações não governamentais, até bem pouco tempo únicas </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">responsáveis por realizar importantes ações como assistência, formação </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">e controle social, encerram suas atividades, deixam milhares de órfãos </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">e, em alguns casos, colocam cidadãos honestos e de boa fé na </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">desagradável situação de "inadimplentes" junto aos órgãos públicos.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Mas, os problemas não começaram agora e sua origem pode ser atribuída </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">à relação que se estabeleceu entre essas organizações (não </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">governamentais) e o governo. A maioria das ONG brasileiras, </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">notadamente aquelas que trabalham com as populações com dificuldade de </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">acesso aos serviços públicos, entre elas os gays, as lésbicas, as </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">travestis, foram durante muitos anos sustentadas com recursos </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">governamentais, sob a égide de ações afirmativas que acabaram </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">submetendo-as a convênios draconianos, cujas regras não se ajustam à </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">sua realidade.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Assim, por trás de um véu de autonomia, muitas ONG trocaram suas </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">convicções pela estabilidade financeira garantida com recursos de </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">projetos governamentais e obviamente, calaram o seu descontentamento </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">quando a fonte secou. A partir de regras cada vez mais excludentes, os </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">poucos, raros e difíceis recursos disponíveis hoje para financiamento </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">de projetos se tornaram inatingíveis para a maioria das organizações. </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Sem recursos, encerram suas atividades.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Apesar de seu discurso de fortalecimento da sociedade civil, os </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">últimos governos se utilizaram dos recursos investidos no </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">financiamento das ONG para comprar fidelidade e calar os movimentos </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">sociais. E fez isso através de lideranças dispostas a celebrar </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">quaisquer acordos, desde que mantidos seu acesso ao poder – e aos </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">cofres.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">A legislação que regulamenta os convênios com as ONG é generalista, </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">passível de interpretações e repleta de brechas que possibilitam a </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">transferência do dinheiro público a projetos definidos como </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">estratégicos a partir do olhar de gestores comprometidos com </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">interesses de grupos ou partidos políticos. Foi ela que fez com que as </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">ONG se tornassem um gargalo para o escoamento de recursos que </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">financiaram ilegalmente campanhas políticas e outras formas de </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">corrupção.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Agora, comodamente, o governo busca na rigidez do controle das ONG uma saída </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">para desviar o foco principal do problema, uma vez que a grande </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">maioria dos recursos desviados financiou </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">aqueles que hoje se encontram no poder. Quando os escândalos vêm à </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">tona, o governo sacrifica as ONG em sua totalidade, mistura joio e </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">trigo, fecha as torneiras, aumenta as exigências burocráticas e causa </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">o fechamento também de centenas de organizações sérias que vinham </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">fazendo a diferença em suas ações sociais. Enquanto isso, dá inicio à </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">discussão sobre as mudanças no marco legal do terceiro setor, mais </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">preocupado com controles e transparência que propriamente com soluções </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">realistas que consigam resgatar os parceiros perdidos.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">As organizações não governamentais LGBT estão entre as mais atingidas </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">por essa crise. Incapazes de atender às hercúleas exigencias </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">burocráticas impostas pelo governo e agências internacionais, </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">tradicionais financiadoras de projetos da sociedade civil organizada, </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">enfrentam ainda a revolta dos próprios LGBT, tão generalistas quanto o </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">governo, determinados a apoiarem a desconstrução do movimento como </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">está, sem saber o que colocar no lugar.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Por outro lado, as ONG LGBT ainda não possuem capacidade técnica suficiente para </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">alcançar os recursos da iniciativa privada ou de fundações </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">internacionais. Ainda não dispõem de recursos financeiros, materiais e </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">humanos para responder às exigências de financiadores preocupados em </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">apresentar a seus doadores resultados concretos, definidos a partir de </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">indicadores cada vez mais complexos. Além disso, o pobre movimento LGBT jamais </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">conseguiu captar recursos da população LGBT.</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Assim, entre o</span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span class="il" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #ffffcc; background-image: initial; background-origin: initial; color: #222222;">fogo</span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><span class="il" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #ffffcc; background-image: initial; background-origin: initial; color: #222222;">cruzado</span></span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">do governo, dos conservadores e da própria </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">comunidade LGBT, as ONG que construíram o movimento gay brasileiro, </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">que ajudaram a controlar a epidemia da aids no Brasil, que fazem as </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">estrondosas paradas do orgulho LGBT, que lutaram por direitos tão </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">básicos que hoje os próprios homossexuais menosprezam, entre outros </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">méritos, vão desparecendo. E, na medida em que a homofobia sai do </span><span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">armário, fazendo falta.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;"><br /></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: collapse; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px;">Publicada originalmente na <a href="http://mixbrasil.com.br/h-magazine/notas/segunda-edicao-da-h-magazine-ja-esta-nas-bancas.html" target="_blank">Revista H #2</a></span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-7686646031542832442012-04-07T11:36:00.000-03:002012-04-07T11:42:44.527-03:00Diálogo presidencial - 7/4/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/09/20/dilmaobama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/09/20/dilmaobama.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; line-height: 19px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 17px; line-height: 19px;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Bem que o presidente Barack Obama podia
conversar com a presidente Dilma Roussef sobre o combate à homofobia e os
direitos dos homossexuais no Brasil. Poderia aproveitar essa viagem que se propõe
a conquistar o apoio norte-americano a uma vaga permanente para o Brasil no
Conselho de Segurança da ONU; além de uma vasta pauta com os setores da
economia e da educação. Nenhuma previsão de se conversar sobre direitos humanos
e a cutucada que a presidente Dilma deu nos Estados Unidos durante sua visita a
Cuba, referindo-se ao campo de detenção de Guantánamo, vai ficar por isso
mesmo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">Mas, bem que o presidente Obama poderia
puxar o assunto:</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">So,
dear</i></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"> Dilma, fiquei sabendo que o problema dos gays e lésbicas no Brasil
está ficando sério. Vocês abandonaram seus programas de combate à homofobia?</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ Olha, Obama, vamos deixar esse assunto
para uma outra hora. Meu partido fez um acordo com os grupos evangélicos
brasileiros e, em troca de seus votos nos comprometemos a não tocar em nada que
diga respeito aos direitos dos gays. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">So</i>...<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">But</i>,
que resposta o seu governo tem dado aos assassinatos por homofobia que têm
colocado o Brasil na <i style="mso-bidi-font-style: normal;">sad pole position</i>
dos crimes contra os homossexuais? <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Dear</i>
Dilma, os dados do GGB, que rodam o mundo, apontam 260 mortes por homofobia em
2011! Isso sem contar a questão do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">bullying</i>
homofóbico, da violência na família, as agressões... Vocês não estão
preocupados com isso?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ Obama, meu querido, vamos conversar sobre
café, suco de laranja, computadores, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tablets</i>...
Vamos fazer <i style="mso-bidi-font-style: normal;">tablets</i> no Brasil? Bora? E a Copa
do Mundo? Você vai?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Please</i>,
Dilma, está crescendo muito o número de pedido de asilo que recebemos de gays e
lésbicas brasileiros que se sentem ameaçados e com suas vidas em perigo pelos
simples fato de serem homossexuais. Aliás, eu soube que você proibiu uma
campanha de TV que promovia o uso do preservativo entre os jovens gays, mesmo diante
do crescimento assustador da infecção entre eles. Isso não te comove? <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ Qualé, Obama, imagina o problemão que eu
teria? Se o governo brasileiro admitir que existem jovens gays e que eles
namoram no Brasil, os evangélicos - você sabe como eles são conservadores – pedem
a minha cabeça! Não! Deixe esses gays para lá! Quem sabe um próximo presidente...
Eu não levo muito jeito para esse tipo de assunto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Wel</i><i>l</i>,
assim vai ser difícil melhorar a vida e garantir os direitos desses brasileiros,
Dilma. Aqui nos EUA ajudei numa campanha contra o suicídio de jovens gays, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“It gets better</i>!”, e apoio a união civil
entre pessoas do mesmo sexo. Tenho gays e lésbicas assumidos no meu <i>staff</i> e
sempre os convido para nossas cerimônias e premiações. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">I’m so sorry!<o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: Arial, sans-serif;">_ Fica assim, não, rapaz! Vamos falar de
negócios, <i>let’s go</i>? Ô Pimentel! Ô Mercadante! Acode aqui!<o:p></o:p></span></span></div>
</span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-60471872763309706152012-03-30T12:49:00.001-03:002012-03-30T12:55:02.004-03:00Reis dos bobos - 30/3/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqFzV5E9OBZDtQUIIYK5vm2zefhpZ86CQNChEsM5ssY9M5jaFC9MFUi0bUJTw8VzCZK7WJIamXWZYWAp7I0VcPzFtzdt5BvWowOH7SbXNFELD6EzHb7GjDl2ISEEkBsxyRoYN2y5Omr8/s1600/MENTIRA.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOqFzV5E9OBZDtQUIIYK5vm2zefhpZ86CQNChEsM5ssY9M5jaFC9MFUi0bUJTw8VzCZK7WJIamXWZYWAp7I0VcPzFtzdt5BvWowOH7SbXNFELD6EzHb7GjDl2ISEEkBsxyRoYN2y5Omr8/s320/MENTIRA.bmp" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A receita é primária. Eleja os desiludidos como
prioritários. Não como líderes, mas como massa. Prometa alívio a suas dores, simplifique
a análise dos problemas, elimine os raciocínios complexos. Nada deve levá-los a
pensarem muito. As soluções devem vir prontas e conter uma pitada de magia: a
compreensão do “milagre” possível. Os debates não devem ultrapassar os limites
do medíocre. Caso se tornem complexas, as discussões devem atribuir as
respostas a Deus. E ponto final. “Eis o mistério da fé!” </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É preciso criar um sentimento coletivo, a dor comum,
objetivos e bandeiras que constituam um “exército” em disputa, em guerra. O céu
contra o inferno, Deus contra o diabo, amigos unidos contra o inimigo. A
fórmula do bem contra o mal está nos contos de fadas, na Bíblia, nas epopeias,
na educação infantil, na política e na segurança. É básica. Ter um inimigo bem
definido e direcionar toda a ira e a revolta para ele alivia os conflitos estruturantes,
como o desemprego, a exploração da força de trabalho, a carestia, as dores do
corpo e da mente. O inimigo materializa o demônio. Atribua a ele a
responsabilidade sobre aquelas coias que, no geral, incomodam os cidadãos
pacatos: conflitos familiares, perturbação da ordem, violência, arruaças,
desobediência, rebeldia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não valorize os prazeres. Restrinja-os e castigue aqueles
que ultrapassarem as fronteiras. O sexo deve se limitar à reprodução. Seja
rígido de tal forma que somente os fanáticos e obcecados consigam obedecer as
regras. Aos demais cidadãos, crentes ou não, atribua um sentimento constante de
culpa e uma necessidade orgânica de se pedir perdão: pelos deslizes, pelos
atrevimentos, pelas alegrias. Tristezas, fracassos e desgraças são castigos naturais
aos que ousam ir além dos limites estabelecidos pelos pastores: os pecadores.
Quem pede perdão admite seu erro e quem erra merece castigo. Pastores e padres são
carrascos que controlam seu rebanho com penitências cotidianas e promessas de recompensas
depois da morte. Os castigos são reais e os conhecemos bem; as recompensas
jamais serão comprovadas. Deus lhe pague!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os líderes evangélicos buscam sucesso, poder e dinheiro. Sucesso
na mídia, poder político e dinheiro no bolso. Ao escolherem os homossexuais como
inimigos - a personificação do mal - tiram proveito de nossa popularidade para
chegar à mídia e tornarem-se ainda mais peçonhentos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando transformam seus delírios de restrição de direitos em
projetos de lei, mesmo que inconstitucionais, e os apresentam no legislativo, deputados
evangélicos consideram duas hipóteses que nos colocam em cheque: se desconsideramos
suas malandragens e os ignoramos, eles desrespeitam nossos fundamentos, rasgam
nossa constituição, transformam seus preceitos religiosos em leis e implantam
uma teocracia. Se nos indignamos e fazemos alarde, damos a esses calhordas holofotes
suficientes para levá-los à mídia e conquistarem a simpatia dos homofóbicos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não conseguimos derrotá-los e a suas propostas indecentes sem
dar luz a quem jamais teria brilho próprio. Tornamo-nos os inimigos ideais. Na
vitória ou na derrota, os conservadores saem ganhando. Mesmo que não consigam
restringir nossos direitos, ganham o destaque do contraponto que lhes outorga espaço
suficiente para ser usado contra nós mesmos. </div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-71181175130138459972012-03-16T12:04:00.001-03:002012-03-16T12:17:20.933-03:00O universo paralelo LGBT - Fevereiro 2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://markconwayuk.files.wordpress.com/2011/10/collaboration.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://markconwayuk.files.wordpress.com/2011/10/collaboration.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existe um universo paralelo LGBT. Um mundo onde transitam
gays e lésbicas que decidiram lutar organizadamente pelos direitos dos
homossexuais. Uma rede de organizações que construiu um sistema de poder valioso,
pelo qual alguns homossexuais se digladiam nas listas de internet, nas redes
sociais ou nos inúmeros encontros, congressos e seminários que se propõem a
buscar soluções para os problemas oriundos da homofobia. Os habitantes desse
universo chegaram até aí por caminhos variados, mas é possível classificá-los a
partir de padrões que se repetem. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">freelancers </b>são
aqueles que perceberam e se indignaram com a homofobia a que estavam submetidos
e se lançaram a corrigir o mal pela raiz, através do caminho que acreditavam
ser o melhor. Com uma idéia na cabeça, reuniram alguns amigos, registraram uma
associação e partiram para a ação. Não interessa se o coletivo de gays e
lésbicas concorda ou não com as suas estratégias, suas posições políticas, suas
alianças, ou se autoriza essa representação, se legitima sua forma de
organização, seus métodos e seus fóruns de interlocução com o poder. Com ou sem
apoio, os freelancers circulam pelos corredores palacianos, são recebidos e
falam como reconhecidos líderes de todos nós.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existem também os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">capitalistas</b>,
aqueles que viram na luta pela cidadania homossexual uma forma de levar alguma
vantagem financeira, arrumar uma colocação profissional, um emprego. Um jeito
de ganhar dinheiro sendo gay, assumindo e usando para isso o valoroso discurso
da construção de um mundo sem preconceitos. Presenças constantes em Brasília,
os capitalistas estão atentos às informações privilegiadas, às viagens
financiadas, aos eventos da corte. Limitam-se a serem homossexuais, uma
expertise que lhes foi forjada pela vida e vivem o glamour da militância, quando
conjugam pinta, trabalho e dinheiro. Isso não significa, porém, senso
democrático, capacidade de liderança, de articulação política, de gestão ou uma
ascendência sobre a comunidade LGBT, mesmo que no nível local. Esses cidadãos
montam uma ONG e trocam a causa pela caça ao dinheiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um terceiro tipo que habita o universo paralelo do movimento
LGBT organizado são os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">desonestos</b>. O
atrelamento de ONG com políticos, partidos políticos e interesses individuais
fez com que o financiamento do terceiro setor se tornasse uma alternativa para
o desvio de recursos públicos, seja através de emendas parlamentares, de
projetos estratégicos ou convênios pouco éticos e duvidosos. Os desonestos
falam em nome do coletivo e oferecem um apoio político que não dispõem, em
troca de recompensas que vão desde o financiamento de seus projetos aos simples
convites para eventos que lhes dão a oportunidade de estarem próximo ao poder. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, existem os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">inocentes</b>,
aqueles que chegaram a esse universo da militância acreditando na missão
humanitária e comprometidos com um mundo melhor. Estão sempre distantes dos recursos,
longe do poder, mas presentes no chão de fábrica, nas bases, garimpando as mínimas
oportunidades para abrir o debate e enfrentando os homofóbicos de cada dia. São
os indignados com as injustiças provocadas pelo preconceito, dispostos a
colocarem seus talentos e seu know-how a serviço dessa causa e preocupados com
uma efetiva mobilização em torno de bandeiras construídas coletivamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poucos militantes têm conseguido construir uma ponte entre o
mundo gay real e esse universo paralelo. Nossos ativistas não são reconhecidos
como líderes, nosso movimento é uma incógnita, uma caixa preta de difícil acesso
onde se guardam os mapas das minas, os caminhos das pedras, os apoios, as
traições. São ilustres desconhecidos que surgem na mídia defendendo posições de
todos, construídas por alguns. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se os ativistas que se encontram à frente dessas
organizações não se movem no sentido de construir democraticamente esse
movimento, é importante que haja uma ação inversa e que gays e lésbicas se
apropriem e acompanhem o xadrez de disputa política que se desenrola nesse
outro mundo. Não para cortar cabeças ou substituir os indesejados, mas com um
olhar de controle e participação, para que deixemos de ser representados por gestores
de projetos e passemos a missão aos nossos verdadeiros líderes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Publicado originalmente na <a href="http://www.hmagazine.com.br/" target="_blank">H Magazine</a> - #1</b></div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-82411555703709273352012-03-10T10:05:00.001-03:002012-03-14T06:43:12.007-03:00Oscar Gay - 10/3/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCw9rMItU15T5wA2yIkUHQMvqQusyX1ucFAo27Cz0izDeYwrJEXVnyFrhsU4PCFiklAATGX1wKB-4Z-NFneHUoHh40ikj-TKbhvtXh1NEmBSn36nzGziCOoWsQt83vtNr1KJbgquhyphenhyphenTus/s400/dilma_dedo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCw9rMItU15T5wA2yIkUHQMvqQusyX1ucFAo27Cz0izDeYwrJEXVnyFrhsU4PCFiklAATGX1wKB-4Z-NFneHUoHh40ikj-TKbhvtXh1NEmBSn36nzGziCOoWsQt83vtNr1KJbgquhyphenhyphenTus/s400/dilma_dedo.jpg" yda="true" /></a></div>
<br />
Ferramenta preciosa, se bem utilizada, as listas têm feito parte do repertório de estratégias de pressão dos movimentos sociais em todas as áreas. As listas sujas denunciam os incorretos e dão visibilidade a grandes momentos de desrespeito às causas que servem. As listas limpas valorizam grandes feitos e reconhecem atitudes dos que colaboram para um mundo melhor. Ter o nome numa lista suja pode macular sua imagem enquanto tê-lo numa lista limpa abre portas e angaria simpatia. Existem listas sujas e limpas do meio ambiente, do trabalho escravo, dos candidatos a cargos públicos, e a do movimento gay, criada e mantida pelo GGB - Grupo Gay de Bahia, uma das organizações campeãs na utilização do marketing de massa para promoção da nossa causa. <br />
<br />
Portanto, não é de se espantar a enorme repercussão alcançada pela relação dos contemplados com o "Oscar Gay 2012", divulgada no dia 7 de março, quando se definem os vencedores dos troféus "Triângulo Rosa", aos simpatizantes; e "Pau de Sebo", aos opositores dos homossexuais. <br />
<br />
Entre os contemplados com o "Triângulo Rosa" estão os Ministros do Supremo Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça pela legalização do casamento homoafetivo; os governadores Sérgio Cabral, Geraldo Alckmin e, por ter se pronunciado a favor do conturbado kit "Escola sem Homofobia", o mineiro Antônio Anastasia. Entre as celebridades, o ator Marco Nanini por assumir-se gay, os jogadores de futebol Edmundo e Toninho Cerezo, por declararem amor incondicional a seus filhos gay e transexual; o Arcebispo de Maceió e a Igreja Evangélica Luterana por apoiarem os direitos da população LGBT; os deputados federais Jean Wyllys e Romário e os esportistas Vanderley Luxemburgo e Bernardinho, por se oporem à homofobia. <br />
<br />
Pau de Sebo <br />
<br />
Já o "Pau de Sebo", a lista suja do GGB, caiu como uma bomba em Brasília: a presidente Dilma Rousseff encabeça uma lista de 36 famosos graças às trapalhadas do kit "Escola sem Homofobia" que culminou com seu veto e suas declarações autoritárias e excludentes, quando trouxe a si as decisões sobre qualquer ação governamental que envolvesse os "costumes". Ao seu lado, nao menos incorretos, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pela censura à campanha de prevenção à aids para gays no Carnaval, o Bispo de Guarulhos, o reitor da Universidade Mackenzie e uma dezena de deputados, senadores e vereadores por suas declarações homofóbicas. A lista inclui o ator Marcelo Serrado que, apesar de encarnar o estereotipado homossexual Crô, na novela global das 21h, declarou não concordar com a exibição do beijo entre dois homens na TV brasileira. A lista continua com o pugilista Minotauro, a Torcida do Palmeiras e outros. <br />
<br />
Segundo o fundador do GGB e do Oscar Gay, professor Luiz Mott, “nunca, na história deste país, um presidente ganhou o Troféu Pau de Sebo. Lula e FHC foram homenageados com o Triângulo Rosa, e até Collor, por ter sido o primeiro presidente a falar em cadeia nacional no Dia Mundial da Aids”. <br />
<br />
Mais que o vexame de ter o nome na lista do "Pau de Sebo", é importante que a sociedade debata o assunto, reconheça a posição de nossos líderes e celebridades e o quanto colaboram ou prejudicam a construção de um país sem homofobia. <br />
<br />
Conheça <a href="http://www.ggb.org.br/oscar%20gay%20ggb%202012%20lista%20completa.html" target="_blank">aqui </a>a lista completa e suas explicações.Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-38434391014668314392012-03-01T11:30:00.001-03:002012-03-01T11:33:44.017-03:00Traídos - 1/3/2012<link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5COSWALD%7E1.BRA%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:Calibri;
panose-1:2 15 5 2 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:swiss;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:-1610611985 1073750139 0 0 159 0;}
@font-face
{font-family:Consolas;
panose-1:2 11 6 9 2 2 4 3 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:modern;
mso-font-pitch:fixed;
mso-font-signature:-1610611985 1073750091 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:Arial;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-font-kerning:10.0pt;}
p.MsoPlainText, li.MsoPlainText, div.MsoPlainText
{mso-style-noshow:yes;
mso-style-link:"Texto sem Formatação Char";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.5pt;
font-family:Consolas;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;}
span.TextosemFormataoChar
{mso-style-name:"Texto sem Formatação Char";
mso-style-noshow:yes;
mso-style-locked:yes;
mso-style-link:"Texto sem Formatação";
mso-ansi-font-size:10.5pt;
mso-bidi-font-size:10.5pt;
font-family:Consolas;
mso-ascii-font-family:Consolas;
mso-hansi-font-family:Consolas;
mso-bidi-language:AR-SA;}
@page Section1
{size:21.0cm 842.0pt;
margin:70.9pt 79.35pt 70.9pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.45pt;
mso-footer-margin:35.45pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://universouniversal.files.wordpress.com/2010/10/crivella-e-dilma-serra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://universouniversal.files.wordpress.com/2010/10/crivella-e-dilma-serra.jpg" /></a></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;"><br /><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Um dos
maiores homofóbicos e ponta de lança da bancada evangélica no Congresso
Nacional, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), é o novo Ministro da Pesca e
Aquicultura do Brasil. Apesar de não entender nada de pesca e nem de
aquicultura, Crivella significa uma mudança no xadrez político federal, com a reabertura
de espaço para o PRB. Sua ascenção ao primeiro escalão do Executivo intensifica
o temor do crescimento das forças conservadoras e o retrocesso na garantia de
direitos de grupos específicos, como os gays, os negros e as mulheres. O PRB é
o partido do ex-vice-presidente José Alencar que se confunde com a bancada
evangélica: foi criado pelo bispo Edir Macedo da IURD e é sustentado pelos
dízimos ofertados pelo seu rebanho religioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;">O
governo da presidente Dilma conseguiu desagradar tanto aos gays quanto aos
evangélicos. O movimento LGBT se ressente do veto ao kit anti-homofobia, uma
parceria desastrosa entre o MEC e a ABGLT que se transformou na primeira pedra
no sapapto do ex-ministro da Educação e candidato do PT à prefeitura de SP,
Fernando Haddad. Dilma, pressionada pelos evangélicos, vetou a distribuição do
kit às escolas brasileiras. Alguns dias depois, vetou também os filmetes
publicitários de incentivo ao uso do preservativo que seriam veiculados no
Carnaval, por considerá-los demasiado ousados para exibição na TV aberta. O
governo federal colocou em banho-maria qualquer ação voltada para a população
LGBT, que, não por acaso, amarga os piores índices de homofobia e descaso de
sua história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;">A
insatisfação dos evangélicos, na qual a entrada de Crivella tenta botar panos
quentes, inclui também as críticas a Fernando Haddad, uma vez que o PRB
intensiona lançar Celso Russomanno como candidato a prefeito de <st1:personname w:st="on">São Paulo</st1:personname>, o que enfraquece a candidatura petista. Além
disso, os evangélicos se incomodaram em pelo menos dois outros acontecimentos: a
posse de Eleonora Menicucci na Secretaria de Políticas para as Mulheres e as
declarações do secretário-geral da presidência, Gilberto Carvalho. Menicucci
incomodou por suas posições polêmicas sobre os direitos das mulheres às
decisões que envolvem seu corpo, entre elas a interrupção da gravidez. Carvalho,
por seu discurso no Fórum Social Mundial, em <st1:personname w:st="on">Porto
Alegre</st1:personname>, quando afirmou que a classe média deveria se preparar
para um confronto ideológico premente com os evangélicos. Com a ascenção de
Crivella, às vésperas das eleições municipais, o governo tenta restaurar a paz oferecendo
um ministério simbólico ao PRB e admitindo um homofóbico evangélico em seus
quadros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoPlainText">
<br /></div>
<div class="MsoPlainText">
<span style="font-family: Calibri; font-size: 11pt;">Os
homossexuais brasileiros se sentem traídos pelo PT e pelo governo da presidente
Dilma. Os ativistas do movimento LGBT que depositaram sua confiança no senso de
justiça e modernidade de um governo de esquerda assistem perplexos ao descaso do
executivo e do legislativo com nossas bandeiras, com nossas conquistas e à
posição de protagonista do retrocesso que vimos assistindo.<o:p></o:p></span></div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-30648052499846942182012-02-25T08:59:00.000-02:002012-02-25T09:59:42.880-02:00Última - 25/2/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE13LPdMBK2CPRz_bJjF5LbaAcrmyZ7L3FKDqokLPX64ZmgbwyuMT_AO5PRMNNuMekr6QhCY43__pWc-1CZ0omwAs5r97b-rkNneaFwi-TVYioGkI2ssTfPyCxT3pfXwcIKOzi_kGGkCxX/s1600/IMG_6209.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE13LPdMBK2CPRz_bJjF5LbaAcrmyZ7L3FKDqokLPX64ZmgbwyuMT_AO5PRMNNuMekr6QhCY43__pWc-1CZ0omwAs5r97b-rkNneaFwi-TVYioGkI2ssTfPyCxT3pfXwcIKOzi_kGGkCxX/s320/IMG_6209.jpg" width="213" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="color: #2b726c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /></div>
<div id="div_nota-1" style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 20px;">
A partir da semana que vem, essa coluna deixará de ser publicada no <strong>Magazine</strong> de <strong>O TEMPO</strong>. No momento em que completa 15 anos, o jornal entendeu que já não fazem mais sentido suas colunas temáticas, GLS e Blequitude. A princípio pensadas para garantir a abordagem de temas como a luta dos gays e dos negros ao menos uma vez por semana nas páginas do jornal, perdem o sentido quando passam a ser incorporados pelas outras editorias e se tornam pautas diárias.<br />
<br />
Em 2007, quando fui convidado a assumir a titularidade da coluna GLS, entendi que assumia a tarefa de falar sobre homossexualidade para a população em geral, gay ou não. <strong>O TEMPO</strong> não é um jornal LGBT e a grande maioria de seus leitores não são homossexuais. O desafio seria, portanto, aproveitar esse espaço e desmistificar o cidadão gay e todos os estereótipos construídos em anos de cultura homofóbica e machista. Ao mesmo tempo, a coluna deveria conversar com os homossexuais e atraí-los para o debate.<br />
<br />
Assim, falei de tudo: contei minhas histórias, dos amigos, da família. Tive a oportunidade de debater o casamento gay, os assassinatos e a criminalização da homofobia, as novelas, as propagandas e os escândalos. Pude aplaudir as iniciativas inclusivas, as vitórias do movimento LGBT, a mobilização das paradas. Conversamos sobre aids, sobre camisinhas, sobre juventude, filhos, pais, saúde e educação.<br />
<br />
Aplaudi o apoio governamental, mas não deixei de criticar as suas artimanhas. Falamos sobre política, sobre comportamento, relações e amor. Com toda essa visibilidade, reencontrei velhos amigos e conquistei novos. Recebi críticas construtivas e outras nem tanto; fui ameaçado de morte e excomungado dezenas de vezes, mas a grande maioria dos que seguiram essa coluna demonstrou respeito. Diante do desafio da tela vazia, me deixei sorrir, chorar e compartilhar o desejo de um mundo menos excludente.<br />
<br />
A partir de hoje, os leitores interessados poderão acompanhar meus comentários semanais pela internet, no site <a href="http://oswaldobraga.blogspot.com/" style="color: black; text-decoration: none;">http://oswaldobraga.blogspot.com</a>, onde também estão disponíveis todas as 264 colunas publicadas no <strong>Magazine</strong>.<br />
<br />
Gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais ainda são discriminados e demandam atenção especial e políticas públicas específicas que reduzam a homofobia. Porém, é em casa, no seio de seu lar, que aqueles que não são heterossexuais mais sofrem. Espero que esses cinco anos de reflexões semanais tenham ajudado a reduzir a homofobia e a melhorar a vida dos gays mineiros.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
Camisinha sempre!</div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-90063174109373414162012-02-18T09:19:00.003-02:002012-03-13T06:44:34.324-03:00Podres poderes - 18/2/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/PN6AXJxJnSs?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
O espetáculo em cartaz hoje foi anunciado há muito tempo. As pretensões de poder de líderes evangélicos e suas artimanhas rasteiras são denunciadas sistematicamente pelos movimentos sociais leigos há anos! Charlatanismos, falsos milagres e promessas de vida após a morte, paraísos celestiais, ressurreições, inimizades, desprezos e discriminações. Além de um sorriso e um tapinha nas costas em troca de seu dízimo e seu voto.<br />
<br />
Ungidos pela capacidade de trapacear, mentir, enganar os humildes e desesperançosos, um grupo de espertalhões se vale das isenções, dos privilégios e benefícios concedidos aos templos religiosos para a construção de um projeto político que ambiciona uma ditadura teocrata e seletiva. Nas mãos dessa gente mau-caráter não só os avanços nos costumes correm risco, mas a liberdade religiosa como um todo. Nessa salada que junta no mesmo prato religião e política, o ódio e a exclusão servem de tempero.<br />
<br />
Enquanto a comunidade LGBT luta pelo reconhecimento de sua cidadania, os tentáculos religiosos espalhados pelos três poderes da União constroem um projeto de negação dos nossos direitos. Foram os fundamentalistas evangélicos que organizaram uma passeata em Brasília contra a criminalização da homofobia, para garantir seu direito de incitarem à violência e pregarem contra nós. Cerraram fileiras para que as escolas brasileiras não fossem capacitadas para combater o preconceito contra os homossexuais: pressionaram e conseguiram suspender a distribuição do material pedagógico chamado de "kit escola sem homofobia", produzido pelo MEC. <br />
<br />
Esses mesmos velhacos se levantam contra nossas famílias, contra nossas uniões, contra direitos que não se sobrepõem ou ameaçam os de ninguém. São os evangélicos que nos debocham em seus templos e seus programas de televisão, que nos provocam e nos perseguem. São essas pessoas que, ao se oporem a uma campanha de prevenção às DST-Aids voltada para os jovens gays, deixam claro que preferem nos ver mortos, infectados, subjugados ao vírus HIV a reconhecerem nossa existência e nosso direito à afetividade.<br />
<br />
Quando o governo cede à pressão dos evangélicos e decreta a suspensão do filme de promoção da camisinha voltado para os jovens gays porque exibe dois rapazes namorando, assume a responsabilidade sobre o crescimento da Aids nessa população. A reboque, leva as dores e as lágrimas das famílias que sofrem por seus filhos infectados com uma doença que ainda não tem cura, mas que pode ser evitada.<br />
<br />
Camisinha sempre!<br />
<br />
<br />
<br />Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-71150025518804942562012-02-11T08:21:00.001-02:002012-02-11T08:23:28.219-02:00Isso é difícil - 11/2/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://3.gvt0.com/vi/dhlUv9_80V8/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dhlUv9_80V8&fs=1&source=uds" />
<param name="bgcolor" value="#FFFFFF" />
<embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/dhlUv9_80V8&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>
<br />
Tenho acompanhado de perto todo esse imbróglio da campanha de prevenção às DST-Aids do Ministério da Saúde para o Carnaval 2012, que decidiu focar os jovens gays. Em boa hora! A situação da infecção do HIV entre os gays é demasiado séria para ser ignorada: a prevalência ultrapassa os 10%, enquanto na população em geral não chega a 1%. Nos últimos cinco anos, a Aids entre os gays na faixa de 15 a 24 anos cresceu cerca de 20%. Escolas, famílias e políticas públicas têm ignorado solenemente a existência desses rapazes e o tamanho dessa encrenca.<br />
<br />
As campanhas do Ministério da Saúde procuram destacar as especificidades daqueles segmentos da população que se encontram mais expostos ao HIV e dar holofote à vulnerabilidade provocada pelo preconceito e pela negação de seus direitos. Assim, já estiveram em destaque as mulheres, a população negra, as pessoas idosas, as jovens, entre outros.<br />
<br />
Como faz habitualmente, ainda no final de 2011, o Ministério constituiu um grupo de trabalho composto por especialistas em prevenção, técnicos em comunicação, representantes da sociedade civil, dos jovens e do movimento gay, que acertaram qual seria o segmento prioritário e as estratégias de comunicação.<br />
<br />
Decidiu-se por uma campanha que fosse clara o bastante sem ser vulgar, em que os jovens gays se enxergassem sem estereótipos, que falasse de camisinha, da necessidade de portá-la e de não se esquecer de usá-la. Era importante tomar cuidado com os atores e sua interpretação para não haver dúvidas de que eram gays e que a relação deles chegaria à necessidade do preservativo.<br />
<br />
Com essas orientações, abriu-se um processo de licitação em que 12 propostas criativas foram analisadas antes da escolha final. A partir daí, o Ministério realizou dez grupos focais com jovens, gays e heteros, onde se ajustaram detalhes da criação e se fizeram recomendações e alertas.<br />
<br />
Não é a primeira vez que os jovens gays são alvos da campanha da Aids. O Ministério da Saúde já produziu filmes que contemplavam os gays em 2007 e 2010, sempre dividindo o foco principal com outros jovens.<br />
<br />
Lamentavelmente, quase ninguém viu esses filmes, uma vez que a grade de programação era pequena e concentrava-se em horários de baixa audiência, ao contrário da versão heterossexual, destacada nos horários nobres.<br />
<br />
A perplexidade diante da suspensão da divulgação do vídeo lançado pelo ministro Padilha, no último dia 2, revela que a homofobia institucional não escolhe ideologia e que o que orienta as decisões governamentais são acordos políticos e interesses eleitorais, mesmo que isso custe vidas e imploda toda uma política de saúde pública democrática, construída com base em evidências.<br />
<br />
Camisinha sempre!<br />
<br />Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-66644623723947905172012-02-04T12:04:00.001-02:002012-02-04T12:04:22.127-02:00Cuba - 4/2/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://lachiringa.files.wordpress.com/2011/03/cuba_gay.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://lachiringa.files.wordpress.com/2011/03/cuba_gay.jpg" /></a></div>
<br />
<div style="color: #2b726c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;">
<br /></div>
<div id="div_nota-1" style="font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 20px;">
A visita da presidente Dilma a Cuba, envolta no debate sobre a garantia e violações dos direitos humanos, revelou o quão áspero é o tema para o nosso país. Quando a presidente reconhece o "telhado de vidro" brasileiro, evita tocar na ferida ou se furta a defender o cumprimento da carta dos direitos humanos num país onde muitos deles são violados, ela, com certeza, sabe que Brasil e Cuba têm mais isso em comum.<br />
<br />
Assim como no Brasil, Cuba ainda engatinha no reconhecimento dos direitos dos homossexuais. Em agosto de 2010, Fidel Castro assumiu, em entrevista ao jornal mexicano "La Jornada", a responsabilidade pela perseguição sofrida pelos homossexuais em seu país após a revolução de 1959. "Houve momentos de grande injustiça contra a comunidade gay. E se alguém é responsável por isso, sou eu", reconheceu. Castro referia-se aos milhares de homossexuais assassinados, aprisionados ou enviados para os "campos de reeducação" nos anos 1960 e 1970. Cuba somente viria a descriminalizar a homossexualidade em 1979.<br />
<br />Atualmente, Mariela Castro, a filha do atual presidente cubano, Raúl Castro, tenta convencer a Assembleia Nacional Cubana a aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo e reconhecer o direito de transexuais à cirurgia de readequação sexual. Mariela é diretora do Centro Nacional Cubano para a Educação Sexual, defensora dos direitos de gays, lésbicas e pessoas trans, e tem provocado grandes transformações positivas na vida dos gays cubanos.<br />
<br />Não tendo muito o que dizer sobre os avanços brasileiros em relação aos direitos humanos, principalmente aos direitos dos homossexuais, nossa presidente evitou eventuais saias-justas diplomáticas. Em entrevistas, limitou-se a se isentar de qualquer responsabilidade sobre a não visita da blogueira Yoani Sanchez ao Brasil, com visto de entrada, mas sem visto de saída.<br />
<br />Apesar dos longos anos de repressão, Cuba possui, hoje, uma vida gay interessante, porém discreta. Os gays, conhecidos como Pájaros, estão em toda parte, mas sujeitos ainda aos resquícios de tantos anos de perseguição. Em busca de informações sobre o assunto, encontrei o seguinte alerta em um guia gay de Havana: "Tome cuidado com a polícia, não por você, mas pelo cara que esteja com você. Aqui, o assédio turístico - quando um cubano se aproxima de um turista - é considerado um delito. Lembre-se que em Cuba existem muitas carências econômicas. Leve seus próprios preservativos quando viajar para Cuba".<br />
<br />Camisinha sempre!</div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-62851545782773812842012-01-28T09:02:00.000-02:002016-01-05T15:33:36.802-02:00Suicidas - 28/1/2012<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfefQIgYyplCURbvnza1pl-JuDE6eDPL0e5RcrQ2VNJ_RQov0DXl-nOeGAa2wzO7e_C3L-iTkluQN7hdljya0fI-xNtWglbhyphenhyphenzuG9AoLxv57UkkTOOR4phEHKtrcglni0gkCLxkdsgjn8u/s1600/suicidio2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfefQIgYyplCURbvnza1pl-JuDE6eDPL0e5RcrQ2VNJ_RQov0DXl-nOeGAa2wzO7e_C3L-iTkluQN7hdljya0fI-xNtWglbhyphenhyphenzuG9AoLxv57UkkTOOR4phEHKtrcglni0gkCLxkdsgjn8u/s320/suicidio2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De certa forma, começamos a questionar nossa existência - e a possibilidade de eliminá-la, quando percebemos que nascemos diferentes da norma predominante. Quando constatamos nosso interesse pelos meninos e não pelas meninas, somos condenados e passamos a cumprir a penitência imposta pela nossa homossexualidade. Imediatamente, consideramos a possibilidade de por fim a esse sofrimento. A grande maioria dos LGBT já considerou a possibilidade de se matar como solução aos problemas e às dores geradas pela homofobia.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">Por que eu nasci assim? Por que sou diferente dos meus colegas? Por que eu não consigo ter os mesmos desejos que eles? Eles zombam de mim por quê? O que eu fiz de errado para ser castigado com essa sina que tanto me expõe, incomoda e entristece? Por que eu não acabo de uma vez com isso? Por que eu não me mato? Essas perguntas povoaram as mentes de muitos de nós durante grande parte de nossa infância e adolescência.</span><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">Mantemos-nos vivos por coragem - ou covardia. Coragem de enfrentarmos a homofobia; covardia diante da decisão irreversível de por fim à luta contra a exposição e o deboche de nossas diferenças. E a cada dia em que nos mantemos vivos, a cada batalha que enfrentamos e sobrevivemos, acumulamos méritos que só fazem sentido para nós mesmos. Vivos, somos aqueles que chegaram até aqui e enfrentaram barreiras diante das quais muitos valentões fraquejariam.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span">Somos os sobreviventes de nós mesmos. </span><span class="Apple-style-span">Fomos obrigados a vencer nossas próprias artimanhas, enquanto o inimigo jogava sujo e nos internalizava a homofobia, corroendo-nos por dentro e nos levando a odiar aquilo que somos e que não podíamos ser.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">Em abril de 2011, a Universidade de Columbia publicou um estudo que revela preocupantes estatísticas sobre suicídios entre jovens. A pesquisa, que entrevistou 32 mil jovens do Oregon, mostra que lésbicas, gays e bissexuais adolescentes têm até cinco vezes mais chances de se matarem do que seus colegas heterossexuais. Outro estudo, conduzido pela Universidade do Estado da Califórnia, mostrou que jovens rejeitados por sua família por serem LGBT têm 8,4 vezes mais chances de tentarem suicídio. Os motivos mais comuns que os levam a esse extremo são a consciência de sua atração homossexual, a rejeição de sua orientação sexual para familiares e amigos, ou o abuso verbal, maus-tratos e violência física em decorrência da homofobia.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span"><br /></span><span class="Apple-style-span">Camisinha sempre</span></span>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-64293731363249060212012-01-21T09:53:00.001-02:002012-03-13T06:36:50.582-03:00Estupro - 21/1/2012<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://cache.thephoenix.com/secure/uploadedImages/The_Phoenix/News/News_Stories/020411_Rape_Main.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://cache.thephoenix.com/secure/uploadedImages/The_Phoenix/News/News_Stories/020411_Rape_Main.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #2b726c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;">
<br /></div>
<div id="div_nota-1" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 20px;">
Um cidadão gay entra na padaria. É abordado por uma mulher, que lhe pede ajuda para carregar suas compras até o carro. O gay não se furta à gentileza. Ali, é surpreendido por três homens, que o obrigam a entrar, levam-no para um lote, o humilham, machucam, estupram e extravasam suas taras mais perversas. Satisfazem seus prazeres enquanto a mulher fotografa a cena, documentando ao vivo os detalhes da violência sexual. Três homens e uma mulher contra um jovem de 19 anos, castigado por ser homossexual.<br />
<br />
O que está por trás desse caso? Que maldito ritual é esse a que o rapaz foi submetido? Qual a intenção dessas fotos? A que servirão? Quem são esses bandidos e por que arquitetaram um plano para violentar o jovem cabeleireiro gay?<br />
<br />
Enquanto isso, circulam pela internet vídeos com rituais neopentecostais, nos quais pastores deturpam aos brados nossas intenções, negam nossos direitos e legitimam o fanatismo dos que se propõem a fazer valer a justiça divina com suas próprias mãos. Debocham, fazem graça com nosso comportamento, são irônicos e provocam o desrespeito contra nós.<br />
<br />
Afinal, querem que nos rendamos à sua visão de mundo? Que nos comportemos como se comportariam ou acham que deveríamos nos comportar? Que abramos mão de nossas escolhas, nossos direitos e nossas concepções de vida e adotemos as suas? Ou só querem se sentir vitoriosos?<br />
<br />
Não existe diferença entre o prazer que almejam padres e pastores quando abrem guerra contra os gays e sonham nos ver derrotados, subjugados ao poder de suas crenças e alijados de nossa sexualidade e os quatro bandidos que violentaram o rapaz de Juiz de Fora. Ambos se julgam no direito de nos castigar pelo nosso comportamento. Os bandidos dos templos nos condenam ao fogo do inferno e nos oferecem o perdão mediante o arrependimento e a submissão. Os bandidos da vida real nos ferem, nos matam, nos querem submissos e condenados ao medo de sermos o que somos.<br />
<br />
O fio da meada do estupro de Juiz de Fora está nos templos, no fanatismo, nos equívocos das religiões. Está nas famílias que não se conformam com seus entes gays e que usam a violência como castigo corretivo. Está na falta de uma educação formal que combata a homofobia, de uma segurança pública eficiente, ágil e imparcial. Está na falta de atividade dos órgãos de promoção e defesa dos direitos humanos, submetidos ao poder dos votos evangélicos e ao puritanismo hipócrita dos conservadores.<br />
<br />
Camisinha sempre!</div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-63111893379390463492012-01-14T17:02:00.001-02:002016-01-01T10:42:52.219-02:00O papa - 14/1/2012<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPz7CkdPYT33p4eEILvD5WV2R4D2862-AdxzySSfx9083ZxXBwj8GOQZIwIPWSONMvEQwlSnW1buuhBHxu-g18d8ZGwMwhJiBmyrt1dqhMHLqWSyhoTw8dOF_7DYkH1UuyqWldDX3oVzmS/s1600/papa-bento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPz7CkdPYT33p4eEILvD5WV2R4D2862-AdxzySSfx9083ZxXBwj8GOQZIwIPWSONMvEQwlSnW1buuhBHxu-g18d8ZGwMwhJiBmyrt1dqhMHLqWSyhoTw8dOF_7DYkH1UuyqWldDX3oVzmS/s320/papa-bento.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O papa Bento XVI se reuniu, no início da semana, com o corpo diplomático acreditado no Vaticano. Além dos alertas sobre as ameaças à paz mundial e as crises econômicas internacionais, ele se mostrou preocupado com a educação dos jovens e apontou algumas diretrizes e condicionantes.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu discurso surpreende em algumas partes. Segundo o chefe da Igreja Católica Romana, hoje com mais de 1,3 bilhões de membros em todo o mundo, a melhor maneira de avançar na educação dos jovens é "através do reconhecimento da dignidade inalienável de cada pessoa humana e de seus direitos fundamentais". Surpresa ao ouvir o papa falar em avanços, enquanto chefia uma instituição que se recusa a avançar em conceitos fundamentais como o planejamento e os novos arranjos familiares. Evidente que sua santidade e sua equipe não consideram como fundamental o direito à livre orientação sexual e condenam ao celibato qualquer um que não se enquadre no padrão reprodutivo heterossexual.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O papa alerta para a necessidade de algumas definições no processo educativo, entre elas, o conceito de família, "fundada sobre o matrimônio de um homem e uma mulher". Assim, a Igreja reafirma sua campanha internacional contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que, já há algum tempo, materializa-se em protestos e mensagens aos governantes e legisladores de todo o mundo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em seu discurso, o papa ressalta que a família "não é uma simples convenção social, mas, sim, a célula fundamental de toda sociedade. Consequentemente, as políticas que minam a família ameaçam a dignidade humana e o futuro da própria humanidade", completou.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bento XVI, além de orientar as bases para uma educação católica em todo o mundo, reforça para a Igreja o papel de orientadora das bases educacionais. "A Igreja Católica sempre foi particularmente ativa no campo da educação, ao lado das instituições estatais. A minha esperança é que essa contribuição seja reconhecida e valorizada também pela legislação de várias nações", salientou.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Existe o temor de que os católicos educadores infiltrados no poder se deixem levar por essa tentativa de cada vez mais misturar o que são crenças religiosas com políticas públicas. Isso só divide, exclui e polemiza.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Camisinha sempre!</span><br />
<br />Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-23379823532612436212012-01-07T08:36:00.001-02:002015-12-31T10:03:02.866-02:00Efeminados - 7/1/2012<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifVtjIWBf6cVj7fBNSvRZxpuYFCGlf3oRnyzciV5lLV1mkGh9xrUc7mJLXBGRe6X_MqggCT7-zVSlH7vLB6nxg19nY8SwdtPEINJnGclhtiT_VyqVE97ZLviyfpHmeD1L_bR-CGXo4RM-H/s1600/afeminado.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifVtjIWBf6cVj7fBNSvRZxpuYFCGlf3oRnyzciV5lLV1mkGh9xrUc7mJLXBGRe6X_MqggCT7-zVSlH7vLB6nxg19nY8SwdtPEINJnGclhtiT_VyqVE97ZLviyfpHmeD1L_bR-CGXo4RM-H/s320/afeminado.png" width="320" /></a></div>
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{12}" paraid="1208474443" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{12}" paraid="1208474443" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">Alguns de nós nascemos efeminados, ou afeminados, com uma natureza mais suave, muitas vezes, refletindo-se no próprio corpo, em traços mais delineados, lábios grossos ou gestos delicados. Os efeminados são rejeitados desde cedo e convivem com a equivocada relação entre feminilidade e homossexualidade. Apesar de os gays se mostrarem menos presos às amarras dos padrões de comportamento masculino, existem homens naturalmente efeminados e nem por isso orientados sexual e afetivamente para as pessoas do seu mesmo sexo.</span></span><span class="EOP SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;"> </span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{14}" paraid="1191843484" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<br /></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{16}" paraid="1807634486" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">O comportamento efeminado se destaca entre os gays, independe de fronteiras e se espalha pelo mundo inteiro. Entre nós, existem aqueles que realmente procuram se fazer femininos, por um desejo latente de se comportar como as mulheres. Outros, simplesmente, são o que são e não veem motivos para se enquadrarem às expectativas dos outros.</span></span><span class="EOP SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;"> </span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{18}" paraid="765463123" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<br /></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{20}" paraid="1593192103" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">A mais nova polêmica trazida à tona pelo antropólogo Luiz Mott foi a lista de conselhos aos gays para promoverem uma imagem positiva dos homossexuais e colaborarem para a desconstrução dos estereótipos que nos perseguem. Mott recomenda que gays se comportem abertamente como gays, que revelem sua homossexualidade sempre que possível e rebatam informações equivocadas sobre o tema; que sejam solidários e defendam-se uns aos outros; que namorem e manifestem carinho em público, notadamente diante das novas gerações, para que se habituem a novos arranjos afetivo-sexuais.</span></span><span class="EOP SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;"> </span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{22}" paraid="1181451996" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<br /></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{24}" paraid="1604061348" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">Quando o professor recomendou que se "adote postura, poses e gestos que revelem a olho nu que é homossexual", a polêmica se instalou e o assunto se esvaiu para a feminilidade, entendendo-se que ela se confunde com a afetação tão familiar aos gays e tão revolucionária à medida que desafia o machismo e constrói um novo jeito de ser homem: a "pinta".</span></span><span class="EOP SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;"> </span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{26}" paraid="887581296" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<br /></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{28}" paraid="1793720093" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">O assunto desperta paixões e divide opiniões entre os que sonham com gays </span><span class="SpellingError SCX61162460" style="background-color: inherit;">heterossexualizados</span><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;"> que não exponham sua orientação sexual quando a seu lado, e os que se sentem rejeitados por sua feminilidade e defendem seu direito de ser natural. Seja como for, a iniciativa, nos moldes das campanhas inglesas "</span><span class="SpellingError SCX61162460" style="background-color: inherit;">promote</span><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;"> </span><span class="SpellingError SCX61162460" style="background-color: inherit;">homosexuality</span><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">", busca reverter a ideia de que a apologia da homossexualidade seja ruim. O que é bom.</span></span><span class="EOP SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;"> </span></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{30}" paraid="1629280927" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<br /></div>
</div>
<div class="OutlineElement Ltr SCX61162460">
<div class="Paragraph SCX61162460" paraeid="{dead9011-6fd8-49fb-a19d-c82207c1b95e}{32}" paraid="1514028550" style="background-color: transparent; color: windowtext; font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana,"Sans-Serif"; font-size: 6pt; font-style: normal; font-weight: normal; margin-left: 0px; margin-right: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; text-align: left; text-indent: 0px; vertical-align: baseline;" xml:lang="PT-BR">
<span class="TextRun SCX61162460" style="font-family: Arial,Sans-Serif; font-size: 12pt; line-height: 19px;" xml:lang="PT-BR"><span class="NormalTextRun SCX61162460" style="background-color: inherit;">Camisinha sempre!</span></span></div>
</div>
Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-58115195419698624652011-12-31T11:03:00.001-02:002015-12-18T21:25:31.483-02:00Família - 31/12/2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrBwKEgD9LsJu_vNnFscVwtbxmgJKMD6b8ag8GFk8rGnQ5FWQXbT1nr92fmcJOmPKux1J46LL0Vi3KPIK683H2jqCMLFh2t9pBIAHLp3ODGwSFJBbUMCG0FN3mzSATRQBNnQ35Zzm5c9Jh/s1600/gay+family+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrBwKEgD9LsJu_vNnFscVwtbxmgJKMD6b8ag8GFk8rGnQ5FWQXbT1nr92fmcJOmPKux1J46LL0Vi3KPIK683H2jqCMLFh2t9pBIAHLp3ODGwSFJBbUMCG0FN3mzSATRQBNnQ35Zzm5c9Jh/s320/gay+family+2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O reencontro familiar no fim do ano é um bálsamo nas feridas provocadas pelos doze meses de luta que, às vezes, nos separam do último encontro. Mesmo sem o contato diário, muitas vezes sem notícias frequentes, família é sinônimo de ninho, de mimos, de solidariedade.<br />
<br />
Pois é nesse aconchego que sou provocado a comentar a situação do núcleo familiar homoafetivo, principalmente no encerrar do ano de 2011, quando finalmente o debate chegou ao cerne da questão e as relações homossexuais foram reconhecidas como base de núcleos familiares.<br />
<br />
Durante 2011 o debate sobre nossas famílias diferentes esteve presente também no Congresso Nacional, onde senadores, deputados e convidados evangélicos se dedicaram a contorcer raciocínios e fabricar lógicas absurdas, como o fim das famílias ou da civilização humana, caso as uniões entre pessoas do mesmo sexo sejam reconhecidas. Como se todo ser humano fosse adotar as relações homossexuais como prática prioritária. O míope cidadão heterossexual pastoreado sequer considera a possibilidade de permanecer em sua própria heterossexualidade!<br />
<br />
Na vida real, no raciocínio lógico, sem sofismas ou apelações, as famílias homoafetivas existem e são reconhecidas. Casais de gays e lésbicas se incorporam às comemorações natalinas como parte integrante e amada de grandes e tradicionais famílias, repleta de velhos, adultos, jovens e crianças, homens e mulheres que aprenderam a incorporar seus entes homossexuais como parte inevitável e fundamental para a alegria de ser família.<br />
<br />
Em 2011, foi preciso que o movimento gay se indignasse, quando um partido político religioso foi à TV ratificar sua ideologia e contrapô-la aos novos desenhos familiares com que convivemos hoje em dia, entre eles os arranjos homossexuais. Pastores violadores dos direitos humanos chegaram a veicular outdoors onde expunham suas limitações conceituais e reafirmavam seu ódio aos que não se encaixavam no padrão papai-mamãe-filhinhos.<br />
<br />
Nesse fim de ano, minha grande família não deixou de abrir os braços para nós. No momento em que completamos 20 anos juntos, eu e Marquinho recebemos o reconhecimento, o respeito e o carinho que aprendemos a retribuir e honrar. <br />
<br />
Camisinha sempre!Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-37333124548480575412011-12-24T17:12:00.003-02:002011-12-27T19:15:02.350-02:00L-G-B-T - 24/12/2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQlylRiaUAeu70NmYTI5cBCu-qnSHFFbS__Re-BFjB_DHfVgW9a3ZftzmSk_YTDhQsMuUnAW1XIPlUpnP9tqLZgTkYDLWPiBlqCM64jpWNFfte-Ov8WjETW_Bw7KExxVRABkUVS2Ybtka/s1600/agenciabrasil151211_mca6307.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" rea="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKQlylRiaUAeu70NmYTI5cBCu-qnSHFFbS__Re-BFjB_DHfVgW9a3ZftzmSk_YTDhQsMuUnAW1XIPlUpnP9tqLZgTkYDLWPiBlqCM64jpWNFfte-Ov8WjETW_Bw7KExxVRABkUVS2Ybtka/s320/agenciabrasil151211_mca6307.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O movimento LGBT chega ao fim de 2011 com mais dúvidas do que soluções. Num ano em que nossas energias se voltaram para a defesa aos ataques de evangélicos raivosos e descontrolados, dedicamos tempo demais a re-explicar o óbvio, revertendo para o campo da razão valores como solidariedade, amor, compaixão, respeito; deturpados conforme os interesses de religiosos cafajestes. Fomos declarados inimigos número um dos fundamentalistas e tivemos nossa cidadania jogada na sarjeta em templos neo pentecostais, na TV e em lavagens cerebrais coletivas, como as marchas religiosas e os shows de músicas gospel.<br />
<br />
Na defensiva, fechamos o ano com uma segunda conferência LGBT, onde o que menos fez sentido foi a junção dessas quatro letras, independente de sua ordem: GLBT, como queriam os gays; LGBT como querem as lésbicas; TLGB, como almejaram e perderam as travestis e transexuais. As lésbicas, em maior número na conferência, parte delas identificadas também com os bissexuais, fecharam questão sobre a inclusão de referências explícitas às mulheres lésbicas, à lesbianidade e à "lesbofobia" sempre que se falasse em homossexualidade e homofobia. <br />
<br />
Outros grupos reivindicaram o mesmo direito, o que gerou textos esdrúxulos com destaques para recortes que sequer eram o tema central da conferência e que empurraram a orientação sexual e a identidade de gênero para um segundo plano, senão o último. Raça, etnia, credo, sexo, idade, territorialidade, foram incorporados a cada referência, antes mesmo da orientação sexual e identidade de gênero. Assim também, os termos racismo, sexismo, machismo e dezenas de outras formas de preconceito, entre elas o "capacitismo", que é o preconceito contra as pessoas julgadas incapazes por serem portadoras de necessidades especiais. Entre tantos excluídos a clamar pela lembrança de seu motivo de exclusão, a homofobia quase fica de fora.<br />
<br />
A cada encontro LGBT é mais evidente a distância entre gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, díspares tanto em termos de organização e grau de conquistas de direitos, quanto de políticas públicas específicas. Isso aponta para uma transformação substancial no movimento homossexual. A necessidade de se marcar território tem nos tornado mais fracos e expostos a dificuldades que esses subgrupos enfrentam para se manterem juntos. <br />
<br />
A luta pelos holofotes mais uma vez deixa no escuro os nossos verdadeiros inimigos, aqueles que definitivamente nos excluem e defendem o direito de não serem criminalizados por seus ataques e ofensas. Ou obstruem as políticas públicas que poderiam fazer valer os nossos.<br />
<br />
Camisinha sempre!Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7101301312619118234.post-80542309946376759022011-12-17T07:37:00.001-02:002011-12-17T07:41:04.746-02:002ª Conferência - 17/12/2011<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/15/militantes-gays-conferencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2011/12/15/militantes-gays-conferencia.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #2b726c; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 16px; font-weight: bold; margin-bottom: 20px;">
<br /></div>
<div id="div_nota-1" style="background-color: white; font-family: Verdana, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; margin-bottom: 20px;">
Desde quinta-feira, cerca de 800 cidadãos e cidadãs lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais encontram-se em Brasília para a 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Cidadania LGBT. Um evento ímpar, que só acontece no Brasil e que é construído em conjunto entre governo e sociedade civil.<br />
<br />
O objetivo é colocar frente a frente gestores públicos e o controle social, para juntos avaliarem a realização das ações acordadas na última conferência e definir as que serão prioritariamente executadas até a próxima.<br />
<br />
Já na abertura, a sociedade civil, capitaneada pela ABGLT, marcava o tom de cobrança e insatisfação com as recentes posições anti-LGBT assumidas pelo governo, como o veto ao material de apoio às escolas para o enfrentamento da homofobia, preparado pelo MEC e obstruído pela pressão da bancada evangélica no Congresso. Imediatamente após a composição da mesa de abertura da Conferência, os ativistas se levantaram em peso com cartazes e faixas de protesto enquanto entoavam corinhos como "Ô Dilma, presta atenção, não se governa com religião", ou "A Dilma pisou na bola, homofobia continua na escola".<br />
<br />
Sem contar os coros entusiasmados de "Lula! Lula!" em referência à presença do ex-presidente na abertura da 1ª Conferência, em 2009. Nessa, o governo federal se fez representar pelos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, e Luiza Bairros, da Igualdade Racial.<br />
<br />
Além da presidenta Dilma, a senadora Marta Suplicy foi outra ausência notada na abertura do evento. A relação entre a senadora e os LGBT ficou estremecida recentemente quando o movimento se opôs às concessões incluídas no seu parecer ao PLC 122 na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Pelo Legislativo, falou o deputado federal gay Jean Wyllys, ovacionado pelos presentes, elegante e brilhante: "O movimento é suprapartidário, está acima de governos por um interesse comum".<br />
<br />
Os holofotes, entretanto, brilharam com mais intensidade nos representantes do Poder Judiciário, responsável pelos maiores ganhos dos homossexuais nos últimos anos. O ministro do Superior Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, relator do parecer que levou ao reconhecimento das uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo, proferiu uma emocionante e poética palestra magna na 2ª Conferência, onde ressaltou a importância de se reconhecer a diversidade, as características e gostos individuais, reforçando o dever do Estado em garantir os direitos de qualquer cidadão brasileiro, independente de como realiza sua felicidade.<br />
<br />
Camisinha sempre!</div>Oswaldo Bragahttp://www.blogger.com/profile/11256939932168828164noreply@blogger.com0Brasil-14.235004 -51.92528-40.023103500000005 -92.3549675 11.553095500000001 -11.4955925