A visita da presidente Dilma a Cuba, envolta no debate sobre a garantia e violações dos direitos humanos, revelou o quão áspero é o tema para o nosso país. Quando a presidente reconhece o "telhado de vidro" brasileiro, evita tocar na ferida ou se furta a defender o cumprimento da carta dos direitos humanos num país onde muitos deles são violados, ela, com certeza, sabe que Brasil e Cuba têm mais isso em comum.
Assim como no Brasil, Cuba ainda engatinha no reconhecimento dos direitos dos homossexuais. Em agosto de 2010, Fidel Castro assumiu, em entrevista ao jornal mexicano "La Jornada", a responsabilidade pela perseguição sofrida pelos homossexuais em seu país após a revolução de 1959. "Houve momentos de grande injustiça contra a comunidade gay. E se alguém é responsável por isso, sou eu", reconheceu. Castro referia-se aos milhares de homossexuais assassinados, aprisionados ou enviados para os "campos de reeducação" nos anos 1960 e 1970. Cuba somente viria a descriminalizar a homossexualidade em 1979.
Atualmente, Mariela Castro, a filha do atual presidente cubano, Raúl Castro, tenta convencer a Assembleia Nacional Cubana a aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo e reconhecer o direito de transexuais à cirurgia de readequação sexual. Mariela é diretora do Centro Nacional Cubano para a Educação Sexual, defensora dos direitos de gays, lésbicas e pessoas trans, e tem provocado grandes transformações positivas na vida dos gays cubanos.
Não tendo muito o que dizer sobre os avanços brasileiros em relação aos direitos humanos, principalmente aos direitos dos homossexuais, nossa presidente evitou eventuais saias-justas diplomáticas. Em entrevistas, limitou-se a se isentar de qualquer responsabilidade sobre a não visita da blogueira Yoani Sanchez ao Brasil, com visto de entrada, mas sem visto de saída.
Apesar dos longos anos de repressão, Cuba possui, hoje, uma vida gay interessante, porém discreta. Os gays, conhecidos como Pájaros, estão em toda parte, mas sujeitos ainda aos resquícios de tantos anos de perseguição. Em busca de informações sobre o assunto, encontrei o seguinte alerta em um guia gay de Havana: "Tome cuidado com a polícia, não por você, mas pelo cara que esteja com você. Aqui, o assédio turístico - quando um cubano se aproxima de um turista - é considerado um delito. Lembre-se que em Cuba existem muitas carências econômicas. Leve seus próprios preservativos quando viajar para Cuba".
Camisinha sempre!
Assim como no Brasil, Cuba ainda engatinha no reconhecimento dos direitos dos homossexuais. Em agosto de 2010, Fidel Castro assumiu, em entrevista ao jornal mexicano "La Jornada", a responsabilidade pela perseguição sofrida pelos homossexuais em seu país após a revolução de 1959. "Houve momentos de grande injustiça contra a comunidade gay. E se alguém é responsável por isso, sou eu", reconheceu. Castro referia-se aos milhares de homossexuais assassinados, aprisionados ou enviados para os "campos de reeducação" nos anos 1960 e 1970. Cuba somente viria a descriminalizar a homossexualidade em 1979.
Atualmente, Mariela Castro, a filha do atual presidente cubano, Raúl Castro, tenta convencer a Assembleia Nacional Cubana a aprovar a união civil entre pessoas do mesmo sexo e reconhecer o direito de transexuais à cirurgia de readequação sexual. Mariela é diretora do Centro Nacional Cubano para a Educação Sexual, defensora dos direitos de gays, lésbicas e pessoas trans, e tem provocado grandes transformações positivas na vida dos gays cubanos.
Não tendo muito o que dizer sobre os avanços brasileiros em relação aos direitos humanos, principalmente aos direitos dos homossexuais, nossa presidente evitou eventuais saias-justas diplomáticas. Em entrevistas, limitou-se a se isentar de qualquer responsabilidade sobre a não visita da blogueira Yoani Sanchez ao Brasil, com visto de entrada, mas sem visto de saída.
Apesar dos longos anos de repressão, Cuba possui, hoje, uma vida gay interessante, porém discreta. Os gays, conhecidos como Pájaros, estão em toda parte, mas sujeitos ainda aos resquícios de tantos anos de perseguição. Em busca de informações sobre o assunto, encontrei o seguinte alerta em um guia gay de Havana: "Tome cuidado com a polícia, não por você, mas pelo cara que esteja com você. Aqui, o assédio turístico - quando um cubano se aproxima de um turista - é considerado um delito. Lembre-se que em Cuba existem muitas carências econômicas. Leve seus próprios preservativos quando viajar para Cuba".
Camisinha sempre!
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